quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Consultoria baseada no livro A Estratégia do Oceano Azul no setor automobilistico










Consultoria baseada no livro A Estratégia do Oceano Azul no setor automobilistico

Público Alvo – Empresas públicas ou privadas, de grande, médio ou pequeno porte.
A consultoria poderá ser realizada no âmbito total da empresa, ou apenas em um setor específico. Por exemplo;
· Uma empresa poderá implantar as bases da estratégia do oceano azul apenas em seu setor comercial para criar uma “inovação de valor” na forma como comercializa seus produtos.
· Um banco poderá implantar a estratégia para inovar na sua maneira de atender o público, ou para criar produtos ou serviços diferenciados no mercado.
Setor de Atividades – Esta palestra pode ser direcionada a diversos setores do mercado, tais como Agro-negócios, setor Financeiro, setor Industrial, comércios, setor de prestação de Serviços, Setor automobilístico, etc.
Objetivos da Consultoria – apresentar o conceito geral e a metodologia básica da “Estratégia do oceano azul”, juntamente com o conceito do “Marketing de guerra”, para a organização, de forma a criar “inovação de valor” e motivar empresários, executivos e demais profissionais a tornarem-se mais competitivos.
Conteúdo da consultoria – apresentamos o seguinte conteúdo básico para cada processo de consultoria, fazendo variações em função da necessidade particular de cada contratante:
· Conceitos gerais da Estratégia do Oceano azul
· Conceitos Gerais do Marketing de guerra
· Apresentação dos quatro passos para implantação da Estratégia
· Apresentação do modelo das seis fronteiras
· Análise de Cases internacionais conhecidos – Google, Cirque Du Soleil, Microsoft, Mcdonalds, etc.
· Analise de Cases Nacionais conhecidos – Gol linhas áreas, Alpargatas, Ricardo Eletro, Taurus, Laboratório Eli Lilly, Cafés especiais, etc.
· Avaliação da realidade de mercado da contratante e sugerir ações para implantação da estratégia.
Forma de realização da consultoria – a consultoria poderá ser realizada através de palestras e cursos internos e elaboração de um plano para implantação da estratégia e acompanhamento do mesmo.


Tempo de duração da consultoria – dependerá do interesse e necessidade do contratante e da profundidade que pretender implantar o projeto.
contato por e-mail contato@arilima.com
Ou 31 3471 1861 / 31 9918 1900

Analise e Cases Apresentados:

A Estratégia do Oceano Azul na Empresa Nacional

Encontrar uma estratégia competitiva eficaz no mercado é um grande desafio sobre muitos aspectos. Não apenas porque a competição entre empresas é cada vez mais acirrada, mas também porque fatores como globalização, competição de produtos importados como os Chineses, aumento constante de produtos genéricos, comodites, avanço da tecnologia, entre outros aspectos, apontam para um cenário cada vez mais disputado. É o chamado “Oceano Vermelho”, onde modelos de competição muito parecidos acabam por diminuir as margens de lucratividade da maioria das corporações.

Na prática, existem algumas questões cruciais que incomodam as empresas: Como é possível ser mais produtivos em termos de vendas? Que novas oportunidades não estão sendo exploradas? Será que nossos principais concorrentes estão preparando algumas “surpresas”, para dominar o mercado que já é nosso? Porque alguns dos nossos produtos têm dificuldade de penetração? Como podemos convencer os clientes de que nossos produtos são mais vantajosos do que os de nossos concorrentes?

A estratégia do oceano azul ajuda a responder estas questões de forma inovadora, possibilitando um posicionando vantajoso frente à concorrência. Em geral, as empresas que fizeram movimentos estratégicos vencedores não recorreram à concorrência como paradigma. Alinharam inovação com utilidade, preços e ganhos de custo, em vez de se esforçar para vencer o concorrente. Ao contrario das empresas do “Oceano Vermelho”, que apenas trabalham com mercados conhecidos e com commodities. Como adotam as mesmas estratégias, todas as empresas estão se afogando na competição sem fim, tentando vencer a concorrência a qualquer custo.
Gol - A mais veloz da história
Quando Constantino Júnior, presidente da Gol, fundou sua empresa em janeiro de 2001, estava entrando num dos mercados mais complexos e competitivos que existem. Mercado famoso por provocar grandes prejuízos e falência de empresas tradicionais. No entanto ele e seu grupo de dirigentes vinham com outro paradigma. Oriundos do setor de transportes terrestres, eles perceberam que era inútil entrar na briga existente entre as principais companhias aéreas, e trataram de explorar os segmentos de mercado que estavam sendo negligenciados pelas grandes: Varig, Vasp e TAM.

Começaram a seduzir clientes com a estratégia “preço baixo e nenhum luxo”. Para isto, viabilizaram táticas inovadoras para o segmento. Custos operacionais 60% abaixo do da concorrência, comercialização de passagens pela internet, e promoções de viagens noturnas, entre outras ações. Resultado: conseguiram conquistar não apenas clientes das grandes companhias que optaram por passagens mais econômicas, mas também muitos passageiros das companhias de transporte terrestre.
Neste período a companhia cresceu 17 vezes em cinco anos, saindo de um faturamento inicial de 230 milhões de reais (5% do mercado), para 3,8 bilhões de reais (37% do mercado). Este é um exemplo clássico de uma estratégia vitoriosa.

O coreano Chan Kim e a professora francesa Renée Mauborgne, conseguiram sistematizar estratégias competitivas como esta, chamando-as de “A Estratégia do Oceano Azul”, título do seu livro, lançado há poucos anos e que teve grande sucesso mundial. Eles ensinam: “Não concorra com os rivais — torne-os irrelevantes”. Ao invés da luta sangrenta no “Oceano Vermelho” da competição nos moldes conhecidos, devem-se criar estratégias inovadoras para desbravar os “Oceanos Azuis” de espaços inexplorados de mercado.

Marketing de guerra – Táticas e Estratégias
Para conhecer melhor como funciona este método competitivo, é preciso entender o relacionamento fundamental existente entre Tática e Estratégia. A maioria das empresas do “Oceano Vermelho” utiliza a estratégia de marketing “Top-Down”, ou seja, decidem o que fazer, e depois saem á caça de idéias (táticas), para realizar seus objetivos. Este é o modo de trabalhar da maioria das companhias do mercado. Já as empresas que nadam em “Oceanos Azuis”, utilizam outra formula: a estratégia de marketing “Bottom-Up”, ou seja, primeiro buscam encontrar táticas (idéias inovadoras) de mercado que sejam realmente eficazes, para só então formatar sua estratégia.
Fazendo uma metáfora, se a estratégia é um avião, as táticas são as turbinas. Não adianta construir um grande avião se você só consegue produzir turbinas para aviões menores. Neste caso, é preferível primeiro buscar táticas eficazes (idéias inovadoras), e em seguida desenvolver uma estratégia para apoiar a execução destas idéias. A proposta da estratégia do oceano azul é justamente esta, encontrar novos ângulos competitivos, mercados inexplorados, necessidades não satisfeitas e oferecer soluções em forma de produtos ou serviços ao mercado de forma única. Assim a empresa nadará em um “Oceano Azul”, ou mercado altamente lucrativo, livre da concorrência predatória.
Quebrando Paradigmas

Para iniciar este processo é preciso primeiramente quebrar paradigmas. Ampliar seu ângulo de visão mercadológica, e enxergar no mercado aquilo que seus concorrentes não estão acostumados a observar. A pergunta: que oportunidades de mercado existem que podem alavancar nossas tecnologias e nos ajudar a alcançar os objetivos de médio e longo prazo? É uma questão cuja resposta pode abrir caminho para vários ”Oceanos Azuis”.
A inovação salvou esta empresa
HÁ cinco anos, o laboratório Eli Lilly definhava junto com suas marcas tradicionais, pressionados pela concorrência e pela entrada dos medicamentos genéricos, um verdadeiro “Oceano Vermelho”. Foi quando resolveu inovar. Vendeu 21 marcas tradicionais, que representavam um terço do faturamento da Lilly no Brasil. Desfez-se de nomes consagrados, mas com margens de lucro cadentes, como o cicatrizante Merthiolate. No lugar deles investiu em pesquisas e lançou medicamentos novos, com tecnologia de ponta, e mais rentáveis. Um dos lançamentos foi o do Cialis, que se tornou o principal concorrente do Viagra. As vendas da empresa dobraram nos últimos cinco anos. Assim a companhia voltou a figurar entre as maiores do país no setor.

Os quatro passos de visualização da estratégia

Para Cham Kim, tudo começa com uma mudança de foco. É preciso parar de olhar para empresas concorrentes e pensar em novas oportunidades. Busque competências alternativas às que tem atualmente, pesquise as empresas estratégicas que estão se saindo bem no mercado, inclusive em outras áreas, examine sua cadeia de clientes, pois o seu futuro cliente pode estar atualmente em um mercado complementar ao seu. Examine a oferta de competências complementares e observe as tendências de mercado e não apenas os modismos.

A seguir os quatro passos de visualização desta estratégia:

· O despertar visual - analisar suas competências, suas qualidades positivas e negativas.
· A exploração visual - descobrir como está sendo percebido no mercado.
· Visualize a estratégia - montar seu plano tático estratégico.
· Faça a comunicação visual - comunicar este plano ao mercado.

Um dos exemplos preferidos de Kim vem do Cirque du Soleil, o circo canadense que “arrasou” em sua passagem pelo Brasil em 2006. Guy Laliberté criou seu “Oceano Azul” ao eliminar atributos do espetáculo tradicional, como os animais, e em seu lugar ofereceu a vibração do circo aliada à sofisticação intelectual do teatro. Ao estudar movimentos estratégicos como este Kim e a co-autora de Oceano Azul, Renée Mauborgne, descobriram fatores em comum que podem ser copiados por qualquer empresa ou profissional.
Havaianas um ícone de moda mundial
A Alpargatas nos dá outro exemplo de uma engenhosa estratégia que tornou as Havaianas um ícone de moda mundial, ao conquistar o prêmio Empresa do Ano, da Revista EXAME. Seu grande mérito foi ter conseguido o que nenhuma outra empresa nacional obteve até hoje — estabelecer com sucesso no mercado mundial uma marca brasileira de consumo de massa. As sandálias havaianas, antes sinônimo de produto barato, e até como símbolo de baixo status social, não poderia concorrer com fabricantes de produtos populares, como os Chineses, se não tivesse conseguido posicionar seu produto como uma grife no mercado mundial.
Principais critérios para definir um Oceano Azul
Existem três critérios principais que definem os “Oceanos Azuis” comercialmente atraentes. Estes critérios determinam se as idéias de novos negócios de uma empresa – e a tecnologia que sustenta esses projetos – são capazes de criar um crescimento forte e rentável:

· É preciso que a empresa, o produto ou o serviço tenha uma utilidade excepcional para o consumidor.
· O preço precisa ser estratégico, ou seja, atrativo o suficiente para provocar alto consumo, criando assim um novo mercado consumidor, ou uma nova fronteira para um antigo mercado.
· Precisa ser um modelo de negócio que agregue os dois conceitos anteriores e garanta uma margem de lucro confortável.

Cafés especiais – o Oceano azul do segmento de café

Um exemplo de um novo mercado que surgiu é o de cafés especiais – o “Oceano Azul” do segmento de café. O setor do qual marcas como Orfeu, Spress e Astro fazem parte, é considerado hoje o mais promissor da cafeicultura. O Brasil é líder mundial na produção deste café detendo um terço da produção, e ainda existe muito espaço para crescimento. Apenas 0,1% dos cafeicultores produzem cafés especiais. Enquanto o mercado tradicional cresce a taxa de 4% ao ano, o de cafés nobres cresce a 20%, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Café. O quilo do café tradicional é vendido a 9 reais no supermercado, enquanto o especial pode chegar até a 100 reais.

A fazenda Ipanema, sediada no sul de Minas está nadando num verdadeiro “Oceano Azul”, pois é a única fornecedora brasileira da Starbucks, a rede de cafeterias que conta com 13 000 lojas espalhadas por 40 paises, e faturou 7,8 bilhões de dólares em 2006. Uma verdadeira grife do café a nível mundial.

Mas quando fazer a estratégia do oceano azul? Segundo Chan Kim, não se deve esperar pela crise. Faça isso enquanto está produzindo bons números e o acionista está feliz. Mesmo que você pense que sua estratégia atual está indo bem, quando utilizar a metodologia e fizer os quatro passos sugeridos na estratégia, verá que está nadando num mar vermelho.


A Taurus dá adeus às armas

A Taurus é um exemplo. Há poucos anos, na época do plebiscito sobre a proibição das armas, a empresa pressentiu que o mercado de armas, em franco declínio, os levaria a bancarrota. Tomou-se, então, a decisão de aplicar toda a capacidade da companhia num processo de diversificação, que incluiu a fabricação de novos produtos e a aquisição de outras companhias. A empresa deixou de lado seu maior mercado e entrou em segmentos inexplorados. O adeus às armas foi saudado pelos investidores. Suas ações tiveram uma valorização de 200% em 2006, e continuam crescendo exponencialmente.

Nos últimos três anos, a participação das pistolas e revólveres no faturamento da Taurus caiu de 80% para 58%. Alem de reduzir a dependência de um só produto, a mudança de rumo da Taurus refletiu-se na sua lucratividade. O lucro, em 2006, superior a 30 milhões de reais, foi quase 70% superior ao do ano anterior, e a empresa que estava estagnada voltou a crescer.

A inovação e a quebra de paradigmas são os grandes aliados da estratégia do oceano azul. Mas é preciso não confundir inovação de valor com inovação tecnológica ou de tecnologia de ultíssima geração; eles não são sinônimos. A estratégia do “Oceano Azul” deriva da inovação de valor – ou seja, da associação da inovação a fatores valorizados pela maioria dos consumidores – e não apenas da inovação tecnológica em si.

Para saber se suas idéias estão de acordo com inovações de valor, faça um teste: como o seu produto pode tornar a vida dos consumidores bem mais produtiva, simples, conveniente, segura, divertida e em dia com as tendências do mercado? Se você não conseguir responder a essa questão com frases simples e decisivas, então não está no caminho para a criação de “Oceanos Azuis”.
A fábrica de usinas encontrou seu Oceano Azul
Um interessante exemplo de empresa que conseguiu sair do “Oceano Vermelho” em que vivia e encontrar seu “Oceano Azul”, e que sempre foi marcada por sua atuação em um setor ligado a commodities -- açúcar e álcool --, a Dedini tinha sido historicamente uma empresa vulnerável a fatores externos. A companhia cresceu exponencialmente quando o setor estava bem, e afundou retumbantemente após o fracasso do Proálcool.

Impulsionada pelo entusiasmo internacional com o etanol e pela popularidade dos carros flex no país, a Dedini ressurgiu nos últimos anos como um dos mais impressionantes casos de sucesso. Nos últimos três anos, o faturamento da Dedini mais que dobrou, indo de 450 milhões para 1 bilhão de reais. Neste ano, é esperado um novo salto, daqueles que nem em seu sonho mais colorido o presidente da companhia, Dovílio Ometto, poderia imaginar. Num cenário modesto, a previsão é que as vendas aumentem 80%, chegando a 1,8 bilhões de reais.

Nos últimos dez anos, antes da recuperação do etanol, a empresa tomou uma série de atitudes para prevenir-se contra novas oscilações. Passou a atuar no mercado de bens de capital -- máquinas e equipamentos de grande porte -- e a fornecer para setores tão diversos quanto mineração e siderurgia, e também passou a produzir equipamentos para a indústria cervejeira. No momento certo, a empresa soube posicionar-se como o principal fornecedor de usinas de álcool, conquistando inacreditáveis 25% do mercado mundial deste segmento.

Uma estratégia para superar desafios

A Estratégia do Oceano Azul exige uma postura pró-ativa, exige disposição para superar desafios, exige quebra de paradigmas e exige uma estratégia competitiva de marketing tipo “Bottom-Up” (primeiro encontre táticas eficazes para conquistar mercados, persuadir clientes, vender produtos, para depois procurar alcançar as metas). As idéias inovadoras devem ser buscadas com audácia e inteligência, e com sensibilidade em relação aos desejos, interesses e necessidades dos clientes.

A Estratégia do Oceano Azul nos permite sonhar com o impossível e nos dá ferramentas para alcançá-lo. Portanto, chega de ficar apenas competindo por migalhas de mercado com os concorrentes. O grande desafio agora é ter visão de futuro, e não apenas pensar em cumprir metas estipuladas, mas encontrar fórmulas de superá-las. O desafio que se impõe para organizações e para seus profissionais é desbravar novos mercados até encontrar o seu “Oceano Azul”.


Ari Lima
31 9918 1900
contato@arilima.com

Visite o blog
www.estrategia-do-oceano-azul.blogspot.com/







quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

PALESTRAS PARA AGENCIAS DE AUTOMOVEIS E CONCESSINÁRIAS

PALESTRA IN COMPANY

MARKETING E VENDAS
SETOR AUTOMOBILÍSTICO



CONTEUDO:
1- COMO CAPTAR CLIENTES
2- COMO CONQUISTAR CLIENTES
3- COMO CRIAR UM RELACIONAMENTO
OS 13 SEGREDOS DE JOE GIRARD o maior vendedor de carros de todos os tempos segundo o Guinness Book

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Mêtodo de vendas Joe Girard o Maior Vendedor de Carros do Mundo


Joe Girard o Maior Vendedor de Carros do Mundo

No livro “Como Vender Qualquer Coisa a Qualquer Um”, (Editora Record, 1982), Joe Girard, considerado pelo livro Guinness de Recordes Mundiais como o maior vendedor de carros do mundo, conta sua história e os seus “segredos” como vendedor. O livro narra a trajetória do autor, desde sua infância até o momento em que sucessivamente experimentou diversos fracassos profissionais. A partir daí, começa o relato de sua impressionante trajetória como vendedor, descrevendo pormenorizadamente seus métodos de trabalho e todas as táticas e ferramentas de vendas, criadas por ele.

Alguns desses métodos utilizados pelo autor são realmente inovadores e merecem ser destacados. Uma de suas maneiras de captar clientes era o que ele chamava de sistema de perdigueiros em referência aos cães de caça. Ele desenvolvia relacionamento com uma infinidade de pessoas, inclusive seus próprios clientes, de forma que combinava uma comissão de vinte e cinco dólares para cada cliente que fossem indicados por estas pessoas. Segundo Joe Girard, pelo menos um terço de todas suas vendas provinham da indicação destes perdigueiros.

Além disso, ele descreve de maneira simples e prática como utilizava a correspondência, seus cartões de visitas e o telefone como armas poderosas para fazer negócios. Cada cliente que ele atendia, enviava imediatamente uma correspondência, agradecendo-lhes pela compra realizada, e sugerindo a estes clientes que se soubessem de mais alguém que estivesse interessado em comprar um carro, poderiam indicá-lo, que receberiam uma comissão de vinte e cinco dólares pelo negócio.

É possível tirar algumas lições básicas do trabalho deste grande vendedor. Vejamos algumas:

• motivação – ele desempenhava seu trabalho com grande motivação e entusiasmo, dizia sempre, “não façam parte do clube”, ou seja, não percam tempo com aquelas conversas entre vendedores. Aproveite o tempo livre para fazer contatos, e preparar novas oportunidades de negócios;
• cartão de visita – costumava utilizar seu cartão de visita de forma dinâmica, aproveitando todas as oportunidades para divulgar seu trabalho;
• relacionamento – mantinha um relacionamento estreito e constante com seus clientes;
• parcerias – desenvolvia um grande numero de parcerias com diversos outros profissionais e mesmo com clientes, com o objetivo de obter ajuda para captar continuamente novos negócios;
• networking – nenhum profissional entendeu tanto a importância de uma rede de relacionamentos como Joe Girard. Sua Lei Girard dos 250 era uma espécie de metáfora para mostrar a importância de se ter uma networking bem montada.
• Inovação e criatividade – Joe Girard foi um vendedor criativo e inovador por natureza e por necessidade. Sempre com idéias simples, mais bastante funcionais.
• Objetivos – ele tinha objetivos e metas, e os perseguia com disciplina e dedicação. É famosa sua frase: “planeje seu trabalho e trabalhe seu plano”;
• Respeito ao cliente – finalmente, é possível perceber o grande respeito que tinha por seus clientes. Por isto, ele conseguia tanta fidelidade por parte deles.

Toda sua metodologia de trabalho era baseada em um ótimo atendimento e uma grande atenção dispensada a estes clientes. Além disso, ele sempre recompensava a todos por qualquer indicação de outros clientes. Ao final da leitura, ficamos com a impressão de que realmente seu método de trabalho funciona de fato.

A história deste grande vendedor, que ficou milionário e famoso vendendo automóveis, é um estimulo e uma inspiração para todos que trabalham com vendas no setor automotivo. Mas também serve de motivação para os profissionais de maneira geral, pois prova que, mesmo sem formação superior, ele soube vencer obstáculos e tornar-se um exemplo de sucesso de projeção mundial.

Ari Lima

http://supervendedor-de-carros.blogspot.com/

Venda de veículos cresce 30,37% até novembro e bate recorde

Venda de veículos cresce 30,37% até novembro e bate recorde
Comercialização do setor automotivo soma 3.849.881 unidades em onze meses do ano, segundo a Fenabrave

Beth Moreira, da Agência Estado
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SÃO PAULO - As vendas do setor automotivo cresceram 30,37% no acumulado do ano até novembro, somando 3.849.881 unidades, segundo dados divulgados nesta terça-feira, 4, pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). O resultado é o melhor da série histórica.


Além disso, apenas no mês passado, ante com o mesmo período do ano passado, a comercialização de veículos subiu 30,99%, também o melhor resultado da série para o mês. Na comparação com outubro, porém, as vendas tiveram queda de 5,77%, totalizando 401.444 unidades. Os dados incluem automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motos e implementos rodoviários.



Segundo o presidente da Fenabrave, Sérgio Reze, o forte crescimento deve-se ao crescimento da economia e estabilidade política, além do aumento da oferta de crédito e dilatação dos prazos de financiamento.



A previsão da Fenabrave é de que o setor fechará 2007 com crescimento consolidado de 30,4%. Para o segmento de automóveis e comerciais leves, especificamente, a estimativa é de alta de 28,8% neste ano, para 2.361.373 unidades. "São quase 400 mil veículos a mais que o comercializado em 2006, o que corresponde a praticamente a produção de um país como a Argentina", destaca Reze.





Carros



Considerando apenas os automóveis e comerciais leves, as vendas totalizaram 224.111 unidades em novembro, com redução de 3,63% sobre outubro. Segundo a entidade, a redução deve-se a um número menor de dias úteis.



Na comparação com o mesmo mês do ano passado, as vendas do setor crescem 28,81%. No acumulado dos primeiros onze meses do ano, foram comercializados 2.108.841 unidades, com crescimento de 28,86% sobre o mesmo intervalo do ano passado.



2008



Para o ano que vem, a Fenabrave projeta crescimento de 20,85% para as vendas do setor, incluindo automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motos e máquinas agrícolas. Só para o segmento de automóveis e comerciais leves a entidade projeta uma expansão de 19,05% no próximo ano, para 2.811.159 unidades.



Reze explicou que o crescimento projetado para o setor automotivo em 2008 deve-se às mesmas premissas que embasaram o segmento este ano. Segundo o executivo, o bom desempenho do Brasil mostra até que o País se descolou do comportamento internacional, principalmente, durante a crise do crédito imobiliários nos Estados Unidos. "As projeções para 2008 levam em consideração que o Brasil não será afetado por turbulências internacionais", afirma.



Reze trabalha com uma projeção de crescimento de 4% para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2008, mas adianta que considera o indicador conservador para o ritmo de evolução atual do País.



Apesar do forte incremento previsto para o próximo ano, o presidente da Fenabrave não acredita que possa haver desabastecimento do mercado. O executivo lembra que a indústria tem capacidade para produzir até 3,5 milhões de unidades por ano, e que muitas montadoras já anunciaram investimentos para aumentar sua capacidade. "Não vejo nenhum problema de desabastecimento em 2008 porque o setor ainda tem uma gordura para queimar", explica.

Guia ensina a dominar a tensão para alcançar metas

Guia ensina a dominar a tensão para alcançar metas
da Folha Online

Na corporação, há verdadeiros talentos, que, por uma razão ou outra, acabam tendo seu desempenho comprometido por excesso de tarefas, responsabilidades e ingressam em um movimento cíclico de tensão, estresse e apreensão. Evitar que atitudes comuns, como um excesso de centralização de tarefas ou a atitude de fiscal em tempo integral são desafios comuns a muitos desses executivos.

Divulgação

Capa do livro "Menos estresse, mais sucesso" da Publifolha
O livro "Menos estresse, mais sucesso", da Publifolha mostra, passo a passo, como evitar que tais percalços atrapalhem a vida profissional dos executivos.

As estratégias eficazes ajudam o profissional se preparar para lidar com as pressões da carreira, com conselhos práticos e sugestões motivadoras.

Diante dos problemas, o livro descreve a situação, para que o profissional veja se a "carapuça" serve ou não e, em seguida, dá os conselhos para lidar com a situação. O livro traz ainda 20 exercícios para a redução da tensão. Livro Veja aqui um pouco mais de "Menos estresse, mais sucesso". Pelo trecho, é possível aprender a lidar com alguns tipos de chefe e um sentimento comum no ambiente de trabalho.

"Menos estresse, mais sucesso"
Autor: Clare Harris
Editora: Publifolha
Páginas: 160
Quanto: R$ 34,90

Negociação é arma para sucesso na vida profissional

Negociação é arma para sucesso na vida profissional
da Folha Online

Um bom negociador faz a diferenças em momentos decisivos nos negócios. Isso não quer dizer que ele precisa ser duro, ou por definição diplomático, mas deve instrumentalizar as ferramentas de negociação conforme o meio. O domínio das táticas de negociação, muitas vezes, é o diferencial entre um mero profissional e o executivo de sucesso.

Divulgação

"[Capa do livro "Os segredos da negociação", da Publifolha"
O livro "Os Segredos da Negociação", da Publifolha traz e maneira simples e efetiva o que fazer para se obter sucesso nas negociações, em qualquer situação profissional.

Mesmo fora da seara dos negociadores profissionais, é importante aprender as táticas, no momento de conversar sobre salários, condições de trabalho ou como fechar um contrato lucrativo.

Com tópicos concisos sobre as etapas do processo de negociação, o livro é um verdadeiro manual para o pleno desenvolvimento da vida profissional.

Escrito por duas das maiores especialistas em negociação dos Estados Unidos, Juliet Nierenberg e Irene S.Ross, o livro e é parte da coleção Profissional Positivo, da qual também pertence o livro "Menos estresse, mais sucesso", de Clarice Harris. Confira um trecho.

"Os Segredos da Negociação"
Autor: Juliet Nierenberg e Irene S. Ross
Editora: Publifolha
Páginas: 160
Quanto: R$ 34,90

Negociação é arma para sucesso na vida profissional

Negociação é arma para sucesso na vida profissional
da Folha Online

Um bom negociador faz a diferenças em momentos decisivos nos negócios. Isso não quer dizer que ele precisa ser duro, ou por definição diplomático, mas deve instrumentalizar as ferramentas de negociação conforme o meio. O domínio das táticas de negociação, muitas vezes, é o diferencial entre um mero profissional e o executivo de sucesso.

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"[Capa do livro "Os segredos da negociação", da Publifolha"
O livro "Os Segredos da Negociação", da Publifolha traz e maneira simples e efetiva o que fazer para se obter sucesso nas negociações, em qualquer situação profissional.

Mesmo fora da seara dos negociadores profissionais, é importante aprender as táticas, no momento de conversar sobre salários, condições de trabalho ou como fechar um contrato lucrativo.

Com tópicos concisos sobre as etapas do processo de negociação, o livro é um verdadeiro manual para o pleno desenvolvimento da vida profissional.

Escrito por duas das maiores especialistas em negociação dos Estados Unidos, Juliet Nierenberg e Irene S.Ross, o livro e é parte da coleção Profissional Positivo, da qual também pertence o livro "Menos estresse, mais sucesso", de Clarice Harris. Confira um trecho.

"Os Segredos da Negociação"
Autor: Juliet Nierenberg e Irene S. Ross
Editora: Publifolha
Páginas: 160
Quanto: R$ 34,90

Livro ensina a evitar o estresse; veja se você está estressado

Livro ensina a evitar o estresse; veja se você está estressado
da Folha Online

Relaxar é mais que apenas passar um fim de semana pescando ou tirar duas semanas de férias por ano para ficar deitado na praia ou em casa lendo um livro. Segundo a médica inglesa Sarah Brewer, especializada no combate ao estresse, para alcançar o verdadeiro relaxamento, é preciso alimentar-se de modo saudável,fazer exercícios e dormir bem.

Divulgação

Relaxe Simplesmente
Em seu livro "Relaxe Simplesmente", Brewer ensina passo a passo uma série de exercícios e técnicas que ajudam a relaxar o corpo e a mente. Aborda ainda questões importantes para a manutenção da qualidade de vida como relacionamentos, trabalho, mudanças e autoconfiança.

Veja abaixo uma lista de sintomas do estresse, listados no livro. Segundo a autora, quem sofrer com mais de cinco desses males, precisa "começar a agir":

- dor de cabeça
- cansaço ou falta de concentração
- insônia
- palpitação ou pulso acelerado
- má digestão ou azia
- problemas respiratórios
- dores nas juntas
- excesso ou falta de apetite
- fumo ou bebida em excesso
- problemas na pele
- produção excessiva de urina e diarréia nervosa
- torpor e formigamento
- dificuldade para tomar decisões
- infelicidade ou depressão
- sentimentos de raiva, frustração ou impotência
- vontade de chorar
- ansiedade ou medo
- mau humor

Para "desacelerar", a autora sugere no livro diversas formas de controlar a ansiedade, incluindo técnicas de respiração e meditação, e outros que ajudam a melhorar a harmonia entre o corpo e a mente, trabalhar melhor as emoções e manter uma vida profissional livre de estresse, além de praticar um lazer positivo.

"Relaxe Simplesmente"
Autora: Sarah Brewer
Editora: Publifolha
Páginas: 144
Preço: R$ 33

Corpo, mente e carreira em equilíbrio são a chave para o sucesso

Corpo, mente e carreira em equilíbrio são a chave para o sucesso
da Folha Online

Divulgação

Guia mostra como obter bons resultados na vida profissional
O equilíbrio entre a saúde física e emocional deve incorporar o bem-estar físico, psicológico, espiritual e ético. Essas quatro dimensões contribuem para a força e a segurança do executivo, e, quando todas estão harmonizadas, ele se torna mais eficiente como indivíduo, administrador, par e líder em sua organização.

O livro "O Executivo em Harmonia", da Publifolha, tem como objetivo mostrar aos profissionais, em posições de liderança, o caminho para a conquista de uma excelente saúde no ambiente de negócios, cada vez mais competitivo e dinâmico. Leia um trecho do livro.

A publicação traz conceitos que não surgem durante os estudos acadêmicos e mostra que tornar saudável o ser humano e a organização é algo que requer esforço, e que esse processo pode ser construído. Num mundo em que a saúde dos executivos é fundamental para o desempenho das empresas, este livro oferece aos profissionais uma abordagem proativa e traz a melhor maneira de lidar com crises e fracassos.

"O Executivo em Harmonia" sobre equilíbrio entre amor e trabalho

Leia trecho de "O Executivo em Harmonia" sobre equilíbrio entre amor e trabalho
da Folha Online

Abaixo confira um trecho do livro "O Executivo em Harmonia", da Publifolha sobre um dos temas que mais preocupam homens e mulheres: a conciliação da vida afetiva com a profissional.

Equilibrar amor e trabalho

Divulgação

"O Executivo em Harmonia", da Publifolha
Um tema central em nossa pesquisa e em nossos escritos é o equilíbrio. Referimo-nos ao equilíbrio entre diversas dimensões da vida para promover a saúde. Isso inclui equilíbrio entre atividades de trabalho e atividades não relacionadas a ele,entre atividades que requerem esforço e as que não requerem, entre tensão e relaxamento, entre tensão muscular dos grupos de músculos flexores e dos extensores, entre dar e receber nas relações com outras pessoas.

O médico grego Hipócrates é considerado o pai da medicina,e entre suas formulações clássicas estava a importância do equilíbrio no corpo como modo de evitar a doença e promover a saúde.

Ao responder à questão do que constitui uma vida feliz, saudável, Freud captou a noção de equilíbrio: sua resposta foi amor e trabalho. Há necessidade de dominar bem algo e de ter atividade produtiva,coisas boas para as pessoas,e também necessidade de ser alimentado,cuidado e se relacionar amorosamente com outras pessoas.

Equilibrar cabeça e coração não significa necessariamente dar 50% a cada um. Equilíbrio significa que a necessidade do executivo de realizar deve ser gratificada, e também a necessidade que ele tem de ser cuidado e provido. O dr. Smiley Blanton apontou a importância desse aspecto central da vida no livro Love or Perish (Ame ou Morra).

Segundo ele, é imperativo para os indivíduos na fase adulta madura amar outras pessoas, investir seu tempo e sua energia em outras pessoas, e cuidar delas, caso contrário eles correm o risco de ter sérias conseqüências para sua saúde, incluindo a morte prematura.

"O Executivo em Harmonia"
Autor: James Campbell Quick, Cary L. Cooper e Jonathan D. Quick
Editora: Publifolha
Páginas: 216
Quanto: R$ 39,90
Onde comprar: nas principais livrarias, pelo telefone 0800-140090 ou pelo site da Publifolha

Livro mostra como o profissional pode alcançar o sucesso e a realização

Livro mostra como o profissional pode alcançar o sucesso e a realização
da Folha Online

Todos os profissionais devem saber que, para manter uma carreira dinâmica, é preciso desenvolver um novo conjunto de habilidades e conquistas.

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"Como Administrar Sua Carreira"
O mercado exige que o funcionário saiba aproveitar as experiências e extrair o máximo das oportunidades, a fim de alcançar o sucesso e a realização.

O livro "Como Administrar Sua Carreira", da série da série "Série Sucesso Profissional", da Publifolha, traz diversos aspectos do processo de gestão da carreira.

Um planejamento eficiente ajuda a garantir o preparo e a concentração para que as escolhas certas sejam feitas quando for necessário.

O volume aborda a exploração das alternativas, o monitoramento do desenvolvimento, a busca de soluções para crises e a decisão de mudar. As dicas práticas são destacadas em 101 sugestões, e os exercícios de avaliação permitem checar o andamento e os rumos de sua carreira. Leia um trecho do livro.

A "Série Sucesso Profissional" é uma verdadeira biblioteca de referência rápida para profissionais de todas as áreas que aspiram a uma posição gerencial.

Por serem volumes curtos - cada volume tem em média 72 páginas - sobre tópicos bem definidos, os livros da série são úteis para estudantes de nível técnico ou universitário, que estão fazendo estágio ou estão em início de carreira.

Também são recomendados para profissionais em busca de ascensão e para gestores experientes, que precisam treinar suas equipes ou mesmo recorrer a orientações práticas para resolver problemas do dia-a-dia. Já são 38 títulos publicados

Livros ajudam executivos a expandir negócios e melhorar qualidade de vida

Livros ajudam executivos a expandir negócios e melhorar qualidade de vida
da Folha Online

Devo abrir o capital da empresa? Como fazer o orçamento da empresa? Como devo proceder durante uma negociação? Estas são algumas das dúvidas que os executivos enfrentam e que os livros da Publifolha ajudam a responder. Veja abaixo alguns títulos sobre economia e negócios.

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Guia mostra como obter bons resultados na vida profissional
Leitores da Folha Online têm 15% de desconto em qualquer um dos mais de 650 livros à venda no site da Publifolha até o dia 08 de fevereiro. Veja como usar seu cupom de desconto e saiba a data de validade.

1. A "Série MBA Pocket" reúne, em cada um dos seus títulos 25 princípios fundamentais de áreas como liderança, marketing, plano de negócios, controle de custos e previsão orçamentária. Os livros oferecem recursos necessários para conquistar vantagem competitiva nos negócios. Os volumes estão à venda por R$ 19,90 cada.

2. A "Coleção Biblioteca Valor" reúne seis livros de formato compacto que apresentam, de maneira didática, os principais conceitos de economia, administração, finanças, marketing, recursos humanos e comunicação. Os livros custam R$ 27,90 cada. Saiba mais sobre a série.

3. O livro "O Executivo em Harmonia" mostra aos empresários como obter os melhores resultados na vida pessoal e profissional por meio do equilíbrio entre corpo, mente e carreira. O preço do livro é de R$ 39,00. Leia trecho do livro.

4. "Sucesso Profissional" é uma série composta por guias que auxiliam na estratégia pessoal. Os títulos, com textos diretos e exemplos práticos, mostram os principais pontos a serem trabalhados e como obter uma carreira bem-sucedida. Fotos, ilustrações, gráficos e diagramas ajudam a solucionar problemas de maneira inovadora. Cada título custa R$ 19,90. Livro ensina preparar currículo e a obter destaque no mercado de trabalho

5. Para os executivos que desejam aprender ou aprimorar uma segunda língua, uma boa dica são os livros da coleção "Dicionário de Termos de Negócios" . A série é composta por dois volumes, um em inglês o outro em espanhol. Ambos contém mais de 5 mil palavras e expressões essenciais que abrangem todos os aspectos do mundo dos negócios, incluindo mercado de ações, comércio internacional, contabilidade e marketing. O preço de cada livro é de R$ 25,90.

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Livro explica linguagem do setor de economia; confira verbetes
6. A Publifolha ainda traz a série de livros "The Economist", com os títulos "Economia sem Mistério" e "Negociação sem Mistério". Os livros são originados dos artigos e manuais da revista inglesa "The Economist". Leia mais sobre os livros.

"Economia sem Mistério", de Matthew Bishop, desmistifica os mais importantes jargões econômicos. O livro possui verbetes de A a Z que abrangem tópicos como dumping, bens de prestígio, canibalizar, cleptocracia, comportamento aleatório, curva em J, custo de oportunidade, desigualdade e diferença de rentabilidade. O livro custa R$ 39,90.

Em "Negociação sem Mistério", o professor Gavin Kennedy examina as teorias e as práticas da negociação e fornece diversas orientações sobre as habilidades e a psicologia necessárias. O livro está à venda por R$ 34,90.

7. A "Série Sucesso Profissional Negócios" traz grandes idéias de profissionais como Bill Gates e Jack Welch. Os livros custam R$ 19,90 cada.

8. Outra série destinada aqueles que querem expandir os negócios é a "Próprio Negócio", com quatro títulos que abordam a administração, o gerenciamento e como utilizar o marketing nos negócios. Os volumes estão à venda por R$ 37,00 cada.

Livros ajudam executivos a expandir negócios e melhorar qualidade de vida

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2. A "Coleção Biblioteca Valor" reúne seis livros de formato compacto que apresentam, de maneira didática, os principais conceitos de economia, administração, finanças, marketing, recursos humanos e comunicação. Os livros custam R$ 27,90 cada. Saiba mais sobre a série.

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5. Para os executivos que desejam aprender ou aprimorar uma segunda língua, uma boa dica são os livros da coleção "Dicionário de Termos de Negócios" . A série é composta por dois volumes, um em inglês o outro em espanhol. Ambos contém mais de 5 mil palavras e expressões essenciais que abrangem todos os aspectos do mundo dos negócios, incluindo mercado de ações, comércio internacional, contabilidade e marketing. O preço de cada livro é de R$ 25,90.

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Livro explica linguagem do setor de economia; confira verbetes
6. A Publifolha ainda traz a série de livros "The Economist", com os títulos "Economia sem Mistério" e "Negociação sem Mistério". Os livros são originados dos artigos e manuais da revista inglesa "The Economist". Leia mais sobre os livros.

"Economia sem Mistério", de Matthew Bishop, desmistifica os mais importantes jargões econômicos. O livro possui verbetes de A a Z que abrangem tópicos como dumping, bens de prestígio, canibalizar, cleptocracia, comportamento aleatório, curva em J, custo de oportunidade, desigualdade e diferença de rentabilidade. O livro custa R$ 39,90.

Em "Negociação sem Mistério", o professor Gavin Kennedy examina as teorias e as práticas da negociação e fornece diversas orientações sobre as habilidades e a psicologia necessárias. O livro está à venda por R$ 34,90.

7. A "Série Sucesso Profissional Negócios" traz grandes idéias de profissionais como Bill Gates e Jack Welch. Os livros custam R$ 19,90 cada.

8. Outra série destinada aqueles que querem expandir os negócios é a "Próprio Negócio", com quatro títulos que abordam a administração, o gerenciamento e como utilizar o marketing nos negócios. Os volumes estão à venda por R$ 37,00 cada.

Saiba como identificar o que os clientes desejam e utilizar pesquisas

Saiba como identificar o que os clientes desejam e utilizar pesquisas
da Folha Online

Para ajudar quem trabalha com clientes a melhorar o negócio ou quem está pensando em começar uma atividade voltada ao público a Publifolha apresenta o livro "Como Priorizar os Clientes". São diversas orientações, incluindo 101 dicas e um teste, para desenvolver estratégias de atendimento e garantir o sucesso profissional.

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Livro ensina como tratar os consumidores e garantir fidelidade
Confira abaixo algumas informações para entender o que desejam os clientes e como organizar pesquisas.

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Como Saber o que os Clientes Querem

Existem diversas técnicas eficientes que podem ajudar a identificar o que os consumidores desejam. Procure reunir informações de diversas fontes e utilize grupos de debate, pesquisas e a opinião dos clientes para basear suas conclusões.

COLETA DE INFORMAÇÕES

Para se concentrar na identificação das necessidades e expectativas dos clientes selecionados, é preciso compreender do que se trata. Infelizmente, o tipo de informação que as empresas têm sobre seus clientes não é completo: em geral, limitam-se a dados sobre o total de compras de um determinado produto, por exemplo.
Se você quiser oferecer o produto ou serviço adequado no futuro, também precisa saber o motivo da compra. Reúna os dados que forneçam o que você realmente precisa, em vez de colecionar informações apenas porque são fáceis de ser coletadas. Utilize os recursos da sua empresa, mas certifique-se de que os dados têm comprovação de fatos externos ou do contato com os próprios clientes.
Existem diversas técnicas eficientes que podem ajudar a identificar o que os consumidores desejam. Procure reunir informações de diversas fontes e utilize grupos de debate, pesquisas e a opinião dos clientes para basear suas conclusões.

FATOS EXTERNOS

Procure informação nas mais variadas fontes externas, como publicações do setor, estatísticas oficiais e relatórios de analistas. Relatórios encomendados, como os produzidos pelas consultorias, também podem ser úteis - mas em geral são caros, a não ser que você os elabore a partir de consultas a bibliotecas ou de uma instituição profissional.
Sempre que possível, comprove as conclusões externas. Se uma pesquisa feita em um supermercado, por exemplo, revela a aprovação dos clientes em relação a um sistema de self-service, use o controle interno para conferir se o número de usuários vem aumentando.

GRUPOS DE DEBATE

Uma das técnicas mais eficientes para descobrir o que os clientes realmente desejam consiste em promover uma reunião para discutir as opiniões deles. O sucesso dessa iniciativa depende da escolha das pessoas corretas e da seleção das perguntas mais adequadas. Certifique-se de que os convidados realmente representam os seus clientes. Em geral, costuma-se oferecer algo em troca da participação, como amostras grátis dos produtos da sua empresa. O ambiente deve ser o mais descontraído e agradável possível. Limite o número de participantes a seis ou oito, a fim de garantir boa variedade de pontos de vista e permitir que todos tenham a mesma oportunidade de se expressar.

USO DE PESQUISAS

As pesquisas constituem um bom modo de atingir um grande número de clientes. Planeje com cuidado os aspectos que
pretende abordar, as informações que deseja obter e as perguntas que podem resultar delas. Antes de definir as perguntas, avalie o modo de utilização das respostas: se elas não puderem ser usadas para ajudar na melhora de um serviço ou produto, elimine-as. Teste o questionário com colegas para se certificar de que as perguntas estão claras e de que não haverá espaço para respostas dúbias.

RETORNO DOS CLIENTES

A opinião dos clientes ajuda a compreendê-los melhor e também a identificar eventuais mudanças de suas necessidades. Questionários com perguntas de múltipla escolha podem fornecer uma boa indicação da percepção dos consumidores e da chegada de novas tendências.
Perguntas mais amplas e que exigem mais do que "sim" ou "não" resultam em mais informação. Ao receber o retorno de um cliente, use-o como um modo de melhorar o serviço que oferece.

"Como Priorizar os Clientes"
Autores: Andy Bruce e Ken Langdon
Editora: Publifolha
Páginas: 72
Quanto: R$ 19,90

Livro ensina a desenvolver habilidades de um bom vendedor

Livro ensina a desenvolver habilidades de um bom vendedor
da Folha Online

Para vender bem, é necessário não somente ter habilidades profissionais específicas ou qualidade do produto, mas também conhecer o cliente e utilizar ferramentas da comunicação.

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Livro ensina estratégias para aprimorar as vendas
Estes e outros ensinamentos estão presentes no livro "Como Aprimorar as Vendas", da "Série Sucesso Profissional", da Publifolha.

O título traz textos e exemplos práticos que mostram como conquistar os clientes e apresentar produtos e serviços que satisfaçam suas expectativas. O livro fornece todas as ferramentas necessárias para desenvolver a autoconfiança e se tornar um vendedor eficaz.

Neste volume, o autor Robert Heller (fundador e o primeiro editor da revista Management Today) aborda desde a pesquisa das necessidades dos clientes até o gerenciamento de equipes de vendas, além de ensinar como localizar clientes potenciais, organizar o plano de venda, conduzir reuniões fixar metas e recompensas.

Ricamente ilustrado com gráficos e diagramas, o livro ainda traz 101 lembretes que destacam os segredos de um bom vendedor e um teste para avaliar suas habilidades.

A série "Sucesso Profissional" é composta por guias que auxiliam na estratégia pessoal. Os títulos, com textos diretos e exemplos práticos, mostram os principais pontos a serem trabalhados e como obter uma carreira bem-sucedida. Fotos, ilustrações, gráficos e diagramas ajudam a solucionar problemas de maneira inovadora. Cada título custa R$ 19,90.

"Como Aprimorar as Vendas"

Saiba como fechar uma venda com sucesso e aprimorar os negócios

Saiba como fechar uma venda com sucesso e aprimorar os negócios
da Folha Online

Para fechar um negócio é necessário ter calma e saber conquistar o cliente.O livro "Como Aprimorar as Vendas", da da "Série Sucesso Profissional", da Publifolha, ensina como conquistar os clientes e apresentar produtos e serviços que satisfaçam suas expectativas.

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Livro ensina estratégias para aprimorar as vendas
Dentre as sugestões do livro para realizar uma venda com sucesso estão: agradecer o cliente com entusiasmo, analisar as tentativas de venda e reproduzir os passos bem-sucedidos e procurar lições nos fracassos.Leia abaixo trecho da publicação sobre como fechar uma venda.

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COMO FECHAR A VENDA

Para fechar uma venda com sucesso, você precisa deixar o cliente confiante o bastante para aceitar sua proposta de negócio. Dê as informações necessárias, rebata as objeções e solicite uma decisão dos cliente -mas evite pressioná-lo.

Conclusão da Venda

Para concluir a transação, você deve fazer o cliente se sentir compromissado com a venda. Nesse momento, evite agir de acordo com fórmulas predeterminadas -você está lidando com um indivíduo e deve planejar o fechamento de acordo as características dele. Alguns clientes gostam de um processo direto, outros preferem ter opções para decidir, e há ainda quem precise de alguns minutos de reflexão.

Chegando a uma Conclusão

Procure não seguir regras fixas quando estiver próximo da venda. Se necessário, faça algumas concessões.

Retorno Importante

Às vezes, as objeções do cliente soam desanimadoras. Por outro lado, os clientes mais críticos são os que mais costumam comprar. Compradores que não colocam objeções não dão retorno ao vendedor, fazendo com que a venda se torne difícil. Já o cliente crítico sempre questiona e está aberto ao diálogo, dando ao vendedor dicas sobre como agir. Nunca menospreze as objeções do cliente; trate-as como problemas sérios, principalmente nos últimos estágios da negociação.

Conduza a Negociação

Quando sentir que trocou informações suficientes com o cliente, procure conduzir a negociação para uma conclusão positiva, rumo à decisão de compra. Depois disso, resuma os principais itens do acordo, enfatizando as ligações entre os objetivos do cliente e seu produto ou serviço. Pergunte ao cliente se todos os objetivos foram atingidos. Isso faz com que a negociação fique clara, e lhe dá a oportunidade de eliminar qualquer problema remanescente.

Finalize a Venda

É importante agir com rapidez e não deixar o momento da compra passar. Chegada a hora de assinar o contrato, o cliente estará com a certeza de que as vantagens que você está oferecendo correspondem exatamente às necessidades dele. Nesse momento, a decisão de compra resume-se apenas a uma formalidade. Deixe o contrato sobre a mesa durante toda a negociação. Não é recomendável apresentá-lo de repente, pois isso passa a impressão de que você está empurrando a mercadoria.

Como Formular Questões Decisivas

Cobrar uma decisão do cliente pode parecer grosseiro. Procure formular frases mais sutis para transmitir essa mensagem. Introduza o fechamento da venda como uma progressão natural do processo e faça perguntas como se a decisão de compra já tivesse sido tomada:

"Qual a data de entrega mais conveniente para você?"

"Há alguma ordem na entrega dos pedidos ou qualquer outra informação que eu precise saber?"

"Devo mandar a fatura para o endereço da entrega ou a seu escritório principal?"

"Você prefere uma grande encomenda com desconto ou uma pequena remessa, só para começar?"

Vendas de veículos usados crescem 51,8% em 2007

Vendas de veículos usados crescem 51,8% em 2007
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da Folha Online

Na mesma tendência do comércio da carros novos, a venda de veículos usados no Estado de São Paulo bateu recorde e chegou a 1.606.422 negócios realizados, o que representa uma alta de 51,80% sobre 2006, segundo dados divulgados pela Assovesp (Associação dos Revendedores de Veículos Automotores do Estado de São Paulo).

Na prática, a forte alta nas vendas de carros zero quilômetro em 2007 influenciou a comercialização de usados e seminovos, já que o usado serve como entrada na aquisição de um modelo novo.

Em relação a financiamentos, porém, 2007 apresentou um aumento discreto em relação a 2006 --uma das explicações é justamente a facilidade em financiar um carro 0 km. A média anual de negócios financiados em 2007 foi de 72%, enquanto em 2006, a média anual foi de 71%.

Já os prazos para pagamento do financiamento ficaram em 43 meses no ano passado, ante prazo médio igual a 37 em 2006. Sobre os preços, a Assovesp aponta que os veículos apresentaram uma desvalorização média acumulada igual a 3,02% --em 2006, havia ficado em queda 1,01%.

A associação registrou ainda que a diferença entre os negócios de carros populares para os não populares cresceu em 2007, mesma tendência registrada entre os carros novos. Foram negociados, no ano passado, 1.136.634 carros com motor 1.0, contra 744.984 negócios com esse tipo de veículo em 2006, uma diferença de 52,57%.

Entre os carros novos, a venda de veículos com motor bicombustível representou 85,6% no mercado doméstico. Em 2006, essa participação foi de 78,1%.

Dezembro

De acordo com a Assovesp, o mês de dezembro foi apenas "razoável" para as revendas. No último mês do ano foram registradas 161.061 vendas, um aumento de 1,26% em relação ao mês de novembro, quando foram realizados 159.050 negócios.

Em relação a dezembro de 2006, quando foram realizados 102.484 negócios, o setor apresentou resultado 57,16% maior em número de transações.

Dos 161.061 negócios, 69,6% (112.123) foram realizados com veículos de motor 1.0, uma queda igual a 2,40% em relação ao registrado no mês anterior (114.883 negócios).

"Dezembro foi um mês no qual as pessoas, apesar de contarem com mais dinheiro na mão, procuraram saldar as dívidas e presentes. Com isso, o volume de revenda de veículos não explodiu tanto quanto vinha acontecendo", explica a associação.

Motos e caminhões

Em dezembro, foram negociadas 9.567 motos usadas, um aumento de 8,89% em relação a novembro, quando o total estimado de negócios foi de 8.786 transações. Dos negócios fechados com motos, em média, 73% foram financiados.

Com relação ao mercado de caminhões, estima-se um total de 5.483 negócios no Estado de São Paulo, um recuo de 0,13% sobre novembro. Em relação a dezembro de 2006, dezembro de 2007 foi 20,72% melhor.

Venda de veículos registra alta de 31%, diz Fenabrave

Venda de veículos registra alta de 31%, diz Fenabrave
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da Folha Online

As vendas totais de veículos (automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motos e implementos rodoviários) no varejo cresceram 31,85% em janeiro deste ano na comparação com o mesmo mês do ano passado, saltando de 278.406 unidades para 367.079, segundo dados da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores).

Por segmento, o mercado que mais cresceu foi o de automóveis e comerciais leves, com alta de 41,24%. Foram vendidas 205.433 unidades neste ano, contra 145.451 de janeiro de 2007. Em relação a dezembro, quando foram comercializadas 231.314 unidades, o segmento apresentou queda de 11,19%.

O segmento de caminhões apresentou alta de 28,40%, com 8.035 unidades, ante 6.258 de janeiro de 2007. O de ônibus cresceu 25,08%, com a venda de 1.556 unidades, contra 1.244 em 2007.

Já o setor de duas rodas cresceu 21,33%. Foram comercializadas 145.532 motos, contra 119.948 de janeiro de 2007. Na comparação com dezembro, quando foram vendidas 164.427 motos, o setor retraiu 11,49%. O segmento de implementos rodoviários cresceu 3,16%.

"Foi o melhor janeiro de todos os tempos", afirmou Sergio Reze, presidente da Fenabrave. O setor apresentou queda em relação ao mês de dezembro, quando foram vendidas 413.143 unidades. "A retração de dezembro para janeiro é normal dentro da série histórica", disse.

Leia mais

Tudo para Você Fazer Sempre o Melhor Negócio

Veículos
Tudo para Você Fazer Sempre o Melhor Negócio
Publifolha
1a. edição, 2001


De R$ 14,90 por R$ 12,90


Para comprar pelo telefone ligue para 0800 140090


Este guia traz todas as informações necessárias desde o momento em se começa a pensar em adquirir um veículo. Além disso, o livro orienta como valorizar o carro, utilizá-lo com mais segurança e traz dicas de manutenção, leis e documentação.

Título: Veículos
Subtítulo: Tudo para Você Fazer Sempre o Melhor Negócio
Autor: Publifolha
Edição: 1a. edição, 2001
Idioma: Português
Número de páginas: 128 páginas
Formato: 12 cm x 20,5 cm (largura x altura)
Especificação: Offset 90g, 2 cores, Brochura
Peso: 160 gramas
ISBN: 85-7402-316-7
Área: Finanças Pessoais

Financiamento de carro registra prazo médio de 19,2 meses

Financiamento de carro registra prazo médio de 19,2 meses
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da Folha Online

O prazo médio do financiamento de veículos atingiu 19,2 meses em outubro de 2007, o maior já verificado pelo levantamento da Anef (Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras). No mesmo período do ano passado, a média registrada foi de 17,4 meses.

"Este dado comprova que mesmo diante das ofertas de planos de financiamento de até 84 meses, o prazo médio da carteira, ou seja, a média de meses de todas as operações em carteira nos bancos, ainda é baixo", ressalta Luiz Montenegro, presidente da Anef.

A inadimplência nos primeiros dez meses deste ano apresentou queda, chegando a 3,07% (ante 3,30% em outubro de 2006) da carteira de financiamentos, cujo valor no período atingiu R$ 78 bilhões. O resultado foi 26,8% superior ao registrado em outubro de 2006, quando somou R$ 61,5 bilhões.

Já os juros médios de financiamento de veículos, de janeiro a outubro deste ano, estão em 19,6% ao ano. Segundo a Anef, o índice está estável em relação aos dois meses anteriores, mas com 3,5 pontos percentuais a menos ante o mesmo período de 2006, quando atingiu 23,1% ao ano.

O saldo das operações de leasing registrou um crescimento de 84,3% em comparação aos dez primeiros meses de 2006, saltando de R$ 31,2 bilhões para R$ 57,5 bilhões. A modalidade representa 26% do total das aquisições de veículos.

As pessoas físicas correspondem a 43% do saldo das operações de leasing. Em outubro de 2006, o saldo das operações com as pessoas físicas representavam R$ 13,2 bilhões, passando para R$ 24,6 bilhões em outubro deste ano.

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Produção recorde de carros puxa economia

Produção recorde de carros puxa economia
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FÁTIMA FERNANDES
CLAUDIA ROLLI
da Folha de S.Paulo

Responsável por 18% do PIB (Produto Interno Bruto) industrial e por 5% do PIB nacional, o setor automotivo, que reúne as montadoras e as fabricantes de autopeças, deu gás à economia brasileira neste ano.

A expansão da indústria automobilística --a produção de veículos deve crescer 14% neste ano- resultou em aumento nas vendas de aço, vidro, borracha, pneus e plásticos e em mais emprego e renda para os trabalhadores desses setores.

As regiões onde estão instalados os fabricantes de veículos, como a do ABC, sentem os efeitos do crescimento na produção e na venda de veículos. O aumento real de salários (acima da inflação) chegou a 2,5%.

O governo também saiu ganhando. De janeiro a novembro, a Receita arrecadou dos fabricantes de veículos R$ 20,21 bilhões em impostos --alta de 14,8% sobre igual período de 2006. Estima-se que a geração total de tributos (federais e estaduais) pelo setor chegue a R$ 30 bilhões neste ano, quase R$ 5 bilhões a mais que em 2006.

Instalada em 27 municípios de oito Estados, a indústria automotiva deve bater novo recorde de produção neste ano, com a fabricação de 3 milhões de veículos -alta de 14% sobre 2006. De 2003 a 2006, a produção subiu 47%. A expectativa das montadoras é que a produção cresça mais 8,9% em 2008.

"Isso tudo é resultado da estabilização da inflação, do crescimento da renda e do emprego, da expansão da oferta de crédito e de prazos de financiamento e da melhora da confiança do consumidor na economia. O aumento nas vendas de carros acaba alimentando toda a cadeia produtiva até as concessionárias, gerando mais postos de trabalho e renda. De 2004 até agora, criamos 30 mil postos de trabalho diretos", diz Jackson Schneider, presidente da Anfavea, associação que reúne os fabricantes de veículos.

As montadoras empregam 120 mil pessoas. Na avaliação da Anfavea, são responsáveis por 1,5 milhão de empregos diretos e indiretos no país, desde a produção até as revendas.

"Foi um ano muito bom para as autopeças, que devem elevar em cerca de 6% a produção e em 10% o faturamento por conta da alta na produção de carros, afirma Paulo Butori, presidente do Sindipeças.

A indústria de vidros para carros cresce na mesma proporção que as montadoras. "Aumentamos em 10% o número de empregados, de 1.100 para 1.200 funcionários", diz Manuel Corrêa, diretor da divisão Sekurit da Saint Gobain.

A indústria siderúrgica também sentiu os efeitos do aumento da produção de carros, já que a automobilística é sua segunda principal cliente, com 28% de participação.

"A cadeia sidero-metalúrgica ampliou em 17,8% as compras neste ano. Devemos fechar o ano com expansão de vendas no mercado interno da ordem de 18%", afirma Marco Polo de Mello Lopes, vice-presidente-executivo do IBS (Instituto Brasileiro de Siderurgia).

Com o aumento do uso de materiais plásticos nos veículos, a produção de resinas plásticas deve crescer 8% neste ano. Merheg Cachum, presidente-executivo da Abiplast (associação dos fabricantes de materiais plásticos), diz que todos os setores elevaram as compras de aço neste ano e que o automobilístico se destaca.

No setor de artefatos de borracha, a produção avançou 12% entre janeiro e novembro ante igual período de 2006. A contratação com carteira assinada já cresceu 6%, e o setor deve fechar o ano com 110 mil empregados. "De tudo o que produzimos, 59% são destinados ao segmento automobilístico, diz Ademar Valle, diretor-executivo da Abiarb, associação que representa 800 empresas de artefatos de borracha.

Leia mais

Venda de automóveis cresce 27,8% em 2007, diz Fenabrave

Venda de automóveis cresce 27,8% em 2007, diz Fenabrave
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da Folha Online

A indústria de automóveis registrou em 2007 seu melhor ano, com quase 2,3 milhões de unidades comercializadas, e ampliou a distância do recorde anterior de vendas, registrado em 1997. Naquele ano, o setor produziu 2 milhões de unidades e as vendas no mercado interno somaram mais de 1,9 milhão de veículos.

Levando-se em conta apenas automóveis e comerciais leves, segundo dados divulgados hoje pela Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores), no ano passado inteiro as vendas totalizaram 2.342.059 de unidades, uma expansão de 27,8% sobre 2006. Só em dezembro, as vendas foram de 231.314 unidades, um crescimento de 2,46% sobre novembro e de 18,05% sobre o mesmo período de 2006.

Já as vendas totais, que incluem automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motos e implementos rodoviários, totalizaram em 2007 exatamente 4.248.275, o que representa um crescimento de 29,57% em relação a 2006. Apenas em dezembro, somaram 413.143 unidades, uma alta de 2,13% em relação a novembro e de 21,03% ante igual período de 2006.

As vendas de caminhões, por sua vez, somaram 8.937 unidades em dezembro, uma queda de 5,49% sobre novembro e crescimento de 22,06% sobre o mesmo mês de 2006. No ano, o segmento cresceu 30,22%.

Já as vendas de ônibus cresceram 8,25% em dezembro em relação a novembro, totalizando 2.007 unidades, e 30,83% ante o dezembro do ano passado. No ano, as vendas de ônibus avançaram 15,39% (22.151 unidades).

Segundo a Fenabrave, foram vendidas 164.427 motos em dezembro, um crescimento de 2,16% sobre novembro e de 25,38% sobre dezembro de 2006. No ano todo, o crescimento é de 32,68% (1.708.640 unidades).

Por fim, implementos rodoviários encerrou dezembro com queda de 4,28% nas vendas (2.748 unidades), uma alta de 3,50% em relação a dezembro de 2006. Em todo o ano de 2007, o segmento apresentou expansão de 2,96% (35.620 unidades).

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Comunicação Organizacional...

Comunicação Organizacional...

Havia uma pilha de peças de madeiras, há vários dias em frente ao restaurante da corporação, que estavam incomodando o General. Numa manhã, este chamou o Coronel a sua sala, após chegar de uma viagem a base aérea das forças armadas:

- Bom dia Coronel! Acabei de chegar de viagem e, quando o avião estacionou no hangar, notei que lá existem alguns barris de querosene ocupando espaço. Então pensei: se organizarmos melhor estes barris poderemos trazer aquelas peças de madeira que estão em frente ao restaurante, ao ar livre, e assim evitaremos que estraguem quando chegar a época das chuvas. O que acha Coronel?
- Ótima idéia General! Vou providenciar a mudança.
- Obrigado Coronel, favor pedir à secretária, Maria das Dores, que ligue para minha mulher avisando que cheguei de viagem mas não poderei almoçar em casa, assim ela não faz uma tempestade num como d’água, como de costume.
- Certo General, bom dia!
O Coronel sai da sala do General e como não vê a secretária, entra em sua sala, para ligar para o Capitão, deixando a porta aberta para poder ver a chegada de Maria das Dores.

- Alô Capitão, bom dia! Tenho uma tarefa para o senhor.
- Bom dia Coronel! Estou a sua disposição.
- Por ordem do General, quero que retire as madeiras que estão em frente ao restaurante e as leve para o hangar, colocando-as no lugar dos barris de querosene, assim elas não estragarão quando chover... Por favor Capitão, aguarde um minuto.
- ...Dona Maria das Dores, diz o Coronel interrompendo sua conversa com o Capitão, ligue para a mulher do General e avise que ele não vai almoçar em casa, senão ela fará uma tempestade. Aproveite e me traga um copo d’água, diz o Coronel quando a secretária passa em frente a sua sala.
- Ligarei agora mesmo, responde a secretária.
- Continuando Capitão... o General vai almoçar na base para acompanhar este serviço, portanto, aja com a necessária urgência.
- Ok Coronel. Farei o que me pediu imediatamente.

O Capitão chama o Tenente a sua sala, e lhe passa esta incumbência.

- Tenente, reúna os homens e faça a transferência de toda aquela madeira que está na frente do restaurante para o hangar, organizando melhor os aviões, e traga os barris de querosene para o restaurante. Existe a possibilidade de chuva, inclusive, segundo a mulher do general, vai cair uma tempestade e por isto o general não vai almoçar em casa, pois está com muitas dores. Mas cuidado para as madeiras não estragarem os aviões, o risco de acidente com toda esta chuva pode ser grande.
- Certo Capitão. Vou providenciar agora mesmo.

O Tenente então liga para o Sargento, bastante preocupado.

- Sargento, vamos reunir a tropa para uma emergência. Toda aquela madeira, que está ao ar livre, deve ser colocada imediatamente no hangar para proteger os aviões da tempestade que esta vindo. Inclusive a mulher do General vai chegar de avião e se tiver chovendo poderá entrar muita água no hangar. O general ordenou que os barris de querosene sejam levados para o restaurante, por isto ninguém poderá almoçar antes da chuva, ele está preocupado, pois sua mulher está com muitas dores.

Diante desta notícia o Sargento vai correndo a sala do Cabo, que estava dormindo, acorda-o e lhe ordena:

- Cabo, vá ao alojamento reunir toda a tropa para conter a tempestade que está chegando. O plano do General e do Coronel é pegar toda a madeira que está em frente ao restaurante e proteger o hangar e os aviões da chuva, juntamente com os barris de querosene, inclusive evitando que a mulher do General possa sofrer algum acidente e aumentar suas dores. Não haverá almoço hoje, pois toda a operação será organizada dentro do restaurante.

O Cabo rapidamente sai de sua sala e chega ao alojamento desesperado.

- Atenção tropa! Todos de pé, é uma emergência. O General se reuniu com o alto comando, pois ficou sabendo que está vindo uma tempestade que poderá destruir todos os aviões, por isto ordenou que peguemos as madeiras que estão no restaurante, e levemos para o hangar. É preciso proteger os barris de querosene, pois poderá haver explosões e danificar todos os aviões. Ninguém poderá almoçar hoje, devido à chuva que vai cair. Será preciso proteger a mulher do General, quando ela chegar de avião, com dores, na hora da tempestade. Todos estão de prontidão a partir de agora.

E assim, depois de uma comunicação “eficiente” como esta, provavelmente, aquelas madeiras devem ter sido removidas da frente do restaurante onde estavam atrapalhando o visual da corporação.

Evidentemente esta situação hipotética é uma brincadeira, porém, nos mostra uma realidade comum nas organizações: o transtorno que um problema de comunicação pode trazer para o contexto organizacional, causando prejuízos, inversão de prioridades e até desunião da equipe.

É preciso que este assunto seja tratado de maneira eficaz, criando sistemas que permitam que a comunicação ocorra de maneira uniforme, através dos níveis hierárquicos, e chegue na base da empresa com o mesmo sentido que saiu da cúpula organizacional, mantendo seu objetivo que é promover o funcionamento adequado da organização.

Ari Lima
www.arilima.com

Como fazer se você foi ou está para ser demitido?

Como fazer se você foi ou está para ser demitido?

“Muitas pessoas não sabem, mas podem estar prestes a ser dispensadas”

Viver um processo de demissão pode ser uma das experiências mais dolorosas na vida de um profissional. Esta situação é difícil por diversos fatores, desde a perda da auto-estima, por ter sido rejeitado em sua organização, como também pela dificuldade financeira que normalmente acompanha este processo, pois as verbas rescisórias normalmente acabam bem antes de se conquistar um novo emprego. Além disto, existe outro fator: uma espécie de “vergonha social” que surge pelo fato de se estar desempregado.

A maioria dos profissionais sente-se surpreendido quando são demitidos. No entanto, normalmente os sinais de que a dispensa estava prestes a ocorrer provavelmente vinham sendo emitidos há muito tempo.

Sinais de demissão à vista

É preciso estar atento aos sinais. Um clima organizacional “estranho”, normalmente mostra que você terá problemas no emprego. Algumas destas indicações são sutis, no entanto se o profissional ficar atento evitará ser surpreendido e pode se preparar melhor para uma eventual demissão ou mesmo poderá reverter o processo. Principais indicativos de problemas:

• Dificuldade de relacionamento com a chefia – cuidado, pois qualquer indisposição com supervisores, gerentes, diretores ou pessoas em nível hierárquico superior ao seu é sinal de problemas à vista.
• Problemas de relacionamento com colegas – brigar com colegas de trabalho também pode resultar em demissão, por vários motivos. Por exemplo, o colega pode ser bem relacionado na empresa e “cuidará” para que você seja dispensado. Vingança e perseguição dentro das organizações são mais comuns dos que se imagina.
• Reengenharia – uma reorganização na empresa, e uma fusão ou aquisição por outro grupo empresarial, são normalmente situações que podem gerar cortes de pessoal.
• Dificuldade financeira – se sua organização está passando por uma fase financeira ruim, provavelmente terá de fazer cortes de despesas. Este é um sinal de alerta, pois o corte de despesa com pessoal é uma das primeiras medidas a serem pensadas pela direção.
• Perda de mercado – caso sua empresa esteja recebendo forte ataque competitivo e perdendo a guerra para a concorrência, é um sinal de que problemas estão por vir.
• Uma promoção que não saiu – se havia um cargo prometido a você, e no final das contas, foi entregue a outra pessoa, significa problemas pra sua carreira, é preciso saber o que esta acontecendo.

Estas são algumas situações que podem indicar a possibilidade de demissão futura. É preciso estudar a situação e verificar duas possibilidades: caso haja condição de reverter o processo, deve-se tomar uma atitude urgente e fazer as mudanças necessárias para se readaptar a organização. Do contrário é necessário se preparar para uma possível demissão, iniciando rapidamente um processo de recolocação no mercado, e procurar ganhar tempo na organização para poder ficar desempregado o menor prazo possível.

A demissão aconteceu, e agora?

Caso sua demissão já tenha ocorrido, saiba que você passará por duas fases distintas: a primeira é a fase “ladeira abaixo”, e em seguida a fase “ladeira acima”. Quanto mais rápido superar a fase “ladeira abaixo”, mais rápido você passará para a fase “ladeira acima”.

Fase ladeira abaixo

Nesta fase, é comum uma mistura de diversos sentimentos negativos, culminando com a diminuição de sua auto-estima. Este processo se inicia com o choque inicial da notícia, e termina com a aceitação plena do ocorrido. Vamos analisar as principais etapas deste processo:

• Choque inicial – algumas vezes o profissional é pego desprevenido, outras vezes já estava pressentido o que iria ocorrer. Em todos os casos a notícia cai como uma “bomba” em sua cabeça. Muitos se sentem injustiçados, outros inconformados, o sentimento geral é de perplexidade.
• Procurando culpados – a raiva e a revolta que se seguem, nos faz procurar culpados para o ocorrido. A culpa normalmente recai sobre aquele chefe mau caráter, um colega de trabalho “invejoso” ou até mesmo a empresa que não prestava. Dificilmente o profissional faz, nesta fase, uma avaliação isenta, do que realmente ocorreu.
• Medo do futuro – o sentimento de receio sobre seu futuro profissional, é a próxima etapa. Quanto tempo vai demorar até voltar ao mercado de trabalho? Será que conseguirá superar esta fase? Como vai se manter quando o dinheiro acabar?
• Aceitação – esta é a etapa mais importante do processo ladeira abaixo. Claro que é preciso viver as outras etapas, inclusive para desabafar e descarregar os sentimentos negativos. No entanto, quanto mais cedo o profissional conseguir aceitar sua condição de desempregado, superar a mágoa e a raiva, e começar a pensar no futuro, maiores serão suas chances de recomeçar sua vida profissional.

Fase ladeira acima

Muito bem, após a fase em que o profissional chorou tudo que tinha de chorar, lamentou tudo que tinha de lamentar e “xingou” todos a quem tinha de “xingar”, é hora de dar a volta por cima e pensar no seu futuro. Esta fase começa com uma avaliação real da situação, e só terminará com a reconquista de uma condição profissional melhor do que a anterior. Este deve ser o objetivo.

• Avaliação da carreira – nesta etapa é importante o profissional avaliar sua trajetória profissional, destacar seus pontos fortes e suas principais habilidades. Também analisar seus pontos fracos e suas limitações. Deve pesquisar o mercado e descobrir as tendências futuras. Coloque todas estas informações no papel. Você agora é um produto que precisa ser vendido, e todo bom vendedor necessita conhecer o produto que esta vendendo e o contexto do mercado.
• Preparação – com base nas informações sobre sua auto-avaliação, inicie um processo de adequação ao mercado. Faça cursos, leia livros, participe de palestras e encontros profissionais. O objetivo nesta fase é melhorar seus pontos fracos. Todo atleta de sucesso prepara-se muito, antes da competição. O profissional que está prestes a iniciar um importante desafio deve se prepara de maneira adequada.
• Inteligência emocional – trabalhe sua auto-estima, motivação, capacidade de comunicação interpessoal e entusiasmo. Estes aspectos relacionados à inteligência emocional serão fundamentais na caminhada rumo à recolocação.
• Reorganize seu orçamento familiar – mude seu padrão de vida rapidamente, negocie com a família um novo orçamento, corte despesas e envolva todos no processo, pois este não tem prazo para terminar.
• Monte uma estratégia – faça um planejamento de todas as etapas necessárias ao seu reingresso no mercado. Crie uma rotina de atividades, incluindo estudos, leitura, pesquisa de emprego na internet, em jornais, em empresas de recursos humanos, contatos com conhecidos, etc. planeje cada passo e cumpra-o à risca.
• Execute seu plano – Sua função agora e conseguir trabalho, por isto acorde cedo todos os dias com este objetivo, prepare-se como se fosse trabalhar normalmente e cumpra uma rotina. Nunca fique de pijama o dia todo em casa vendo TV, pelo contrario, envolva-se em atividades que estejam relacionadas à sua recolocação.
• Elabore seu Currículo – prepare um currículo de ótima qualidade, leia tudo que puder sobre elaboração de currículo, inclua nele todas as suas habilidades e experiências relevantes. Faça um documento objetivo, claro e com boa estética. Evite fazer um currículo sucinto demais ou excessivamente longo e cansativo.
• Estude o mercado – descubra que oportunidades de mercado estão surgindo em sua área de atuação e as empresas que gostaria de trabalhar. Conheça o setor, informe-se, seja um profissional antenado com as tendências e atualizado. Agindo assim terá maiores chances de impressionar numa entrevista de emprego.
• Defina objetivos claros – seja audacioso, pense em conquistar uma posição melhor do que a anterior e esforce-se para isto. Faça um cronograma de atividades, defina objetivos específicos e prazos para alcançar cada etapa.
• Reative seu ciclo de relacionamentos – segundo pesquisas, 70% das recolocações ocorrem por indicação de amigos ou pessoas com as quais nos relacionamos. Muitas vagas de emprego podem ser descobertas através de sua rede de contatos. Às vezes, através do conhecido de um amigo, um profissional fica sabendo de uma ótima oportunidade de emprego. Por isto, é uma boa hora para reconstruir sua networking. Ligue para todos os seus conhecidos e informe-os de que está buscando uma recolocação no mercado. Participe de reuniões em associações empresariais, entidades de classe, associações comerciais e outras reuniões que poderão colocá-lo em contato com possíveis oportunidades de emprego.
• Preparação para entrevistas – quando conseguir marcar uma entrevista prepare-se da melhor maneira possível. Em primeiro lugar, procure descobrir tudo que puder sobre esta empresa, o mercado em que ela atua, as tendências futuras e seus principais concorrentes. Em segundo lugar cuide da aparência, apresentando-se de forma adequada e bem cuidada. Procure transmitir confiança, segurança e motivação. Desenvolva empatia com seu entrevistador, pois a opinião dele será fundamental para sua aceitação pela empresa.
• Crie muitas oportunidades – Um bom jogador de futebol precisa chutar muitas bolas até fazer o gol. Também o profissional necessita criar diversas oportunidades para conquistar uma vaga. Utilize todas as opções possíveis para buscar sua recolocação, assim você poderá inclusive optar entre diversas chances que certamente vão ocorrer.
• Persistência e disciplina – nunca desanime no meio do processo. Não é possível prever um prazo certo para sua volta ao mercado. Por isto, mantenha firme sua disciplina de atividades, e persista, pois certamente você alcançará sucesso no momento certo.

Acabamos de apresentar uma visão geral de um processo de demissão e as etapas necessárias para conquistar uma nova colocação no mercado. Este é certamente um processo difícil e, às vezes doloroso. No entanto, pode ser uma grande oportunidade para uma reviravolta em sua carreira. Quem sabe uma melhoria de vida. Pense assim: se você perdeu o emprego, certamente existia algo de muito errado em sua situação profissional e, cedo ou tarde, iria acontecer de qualquer forma. Portanto utilize esta oportunidade como uma chance de crescimento. Boa sorte.

Ari Lima
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A Paixão é Fator de Sucesso

A Paixão é Fator de Sucesso

As mais recentes pesquisas sobre os fatores que influenciam o sucesso de um profissional, apontam numa direção comum a todas as pessoas que lograram êxito nos negócios, na vida pessoal, nos esportes e na profissão: A paixão pelo que se faz! Este único fator gera diversas outras mudanças de comportamento que, juntas, tornam o sucesso um resultado previsível.

A começar pelos relacionamentos pessoais, a paixão pela família, pela pessoa amada e por amizades, nos torna mais felizes e, com isto, faz com que nossa interação com estas pessoas gere maior satisfação para todos os envolvidos. Mas é na área profissional que a paixão exerce um impacto mais significativo, pois acaba alterando por completo as relações e os resultados alcançados em todas as outras áreas de nossas vidas.

O Guru de marketing, Mark Albion, professor da universidade de Harvard e autor do livro, “Making a Life, Making a Living”, que numa tradução livre significa “tenha vida, ganhe a vida”, realizou uma pesquisa com 1 500 profissionais que obtiveram MBA nas melhores escolas americanas durante 20 anos. Nesse estudo, ele separou aqueles que priorizaram, em sua primeira opção de emprego após o curso, primeiramente ganhar dinheiro, para depois buscar fazer o que realmente gostariam. Do total 83% dos pesquisados escolheram o emprego por causa do salário.

No outro grupo, 17% escolheram buscar emprego em áreas que realmente gostassem de trabalhar, independente do ganho financeiro. Os resultados foram surpreendentes. Após 20 anos de acompanhamento, Albion encontrou 101 multimilionários, e destes apenas um era do primeiro grupo, aquele que escolheu o emprego por causa do salário, os restantes 100 milionários pertenciam ao grupo dos que priorizaram trabalhar em funções em que tinham paixão. Esta pesquisa consta em matéria da revista VOCÊ s.a. (Edição 50, agosto de 2002).

São dados que nos fazem refletir sobre nossa trajetória profissional. Mas se analisarmos estas informações à luz da razão, vamos perceber que estes dados fazem muito sentido. Vejamos alguns aspectos sobre as conseqüências de realizarmos nosso trabalho, tarefas ou mesmo relacionamentos com paixão.

• Aumenta nosso comprometimento com os resultados.
• Nossa motivação para realização das tarefas necessárias é naturalmente maior.
• É grande a disposição para realizar sacrifícios.
• Associamos naturalmente o prazer às atividades habituais.
• Prestamos maior atenção àquilo que nos interessa.
• A produtividade no serviço é maior.
• Nossa felicidade no trabalho influencia positivamente as relações interpessoais.

O Palestrante norte-americano Tim Sanders, que escreveu o livro “ O Amor é a Melhor Estratégia” (Editora Sextante), e é um dos autores corporativos mais lidos nos EUA, defende que existe uma grande influência do amor, nas relações interpessoais das organizações e o desempenho de um profissional. Também realizando pesquisa em empresas Tim Sanders percebeu que as organizações de maior sucesso são justamente aquelas que promovem uma interação entre seus funcionários, facilitando o desenvolvimento de relações de amor e amizade entre eles. Estas relações são facilitadas quando se tem paixão pelo que se faz.

Esta abordagem sobre a importância da paixão no desempenho profissional levanta duas questões fundamentais na relação entre as pessoas e as organizações. De um lado, é preciso que as empresas busquem criar ambientes e climas organizacionais que facilitem o trabalho e o bem estar de seu funcionários. Esta política ajuda a desenvolver paixão pela organização e pelo trabalho a ser realizado. Além disto, é preciso saber selecionar, para seu quadro de funcionários, aquelas pessoas que tenham habilidades compatíveis com o trabalho e afinidades com a organização.

Por outro lado, os profissionais precisam aprender a identificar as empresas que possam lhe oferecer as melhores condições de trabalho de acordo com seus gostos e habilidades. O fator salário não pode ser o único, ou o fator decisivo, em sua escolha. É preciso ter sabedoria e pensar no futuro, pois muitas vezes um emprego com salário inicial menor, mas que lhe traga maior satisfação, pode ser uma grande oportunidade profissional no longo prazo.

Portanto, gostaríamos de ressaltar tanto para as empresas como para os profissionais, a importância de haver uma sintonia de propósitos, de objetivos e de relacionamento entre empresas e seus funcionários. As relações trabalhistas, em muitos sentidos, são semelhantes a um casamento. É necessário que haja paixão e amor de parte a parte, para que estas relações sejam plenas e satisfatórias, tanto para as organizações como para os profissionais.

Ari Lima
contato@arilima.com

A Liderança Segundo Maquiavel - introdução

A Liderança Segundo Maquiavel - introdução

Apresentar uma tese sobre liderança gera, em todos os sentidos que se queira analisar, um grande desafio. Em primeiro lugar existem diversas escolas de liderança pregando métodos diferentes, todos buscando alcançar o mesmo objetivo. Existem as escolas mais humanistas, outras democráticas, já algumas defendem uma forma mais autoritária de conduzir a liderança, e tantas outras formas de abordar o mesmo tema.

Escolhemos apresentar uma tese de liderança específica, influenciada na teoria de Nicolau Maquiavel sobre o assunto, fazendo as adaptações necessárias e, claro, incluindo conceitos modernos que estejam de acordo com as idéias citadas.

Não temos a presunção de estar apresentando a teoria definitiva sobre liderança, até porque não acreditamos que esta teoria possa existir. Apenas queremos apresentar uma forma de liderança que possa, de alguma forma e em determinadas circunstancias ser útil às organizações e às pessoas que ocupem cargos de chefia.

Gostaríamos de fazer dois alertas iniciais a todos que se ocuparem de conhecer as idéias aqui apresentadas. O primeiro, é sobre o termo “Maquiavelismo”, que tem conotação negativa, quando se fala em utilizar métodos escusos para obter determinados resultados. “Os fins justificam os meios, e, por isto, vale tudo para atingir os fins almejados, pensam algumas pessoas.”

Neste caso podemos dizer que, assim como o bisturi é um instrumento que pode ser utilizado para salvar vidas, mas também pode tirá-las, muitas das idéias aqui apresentadas podem ser usadas de uma forma positiva e útil nas organizações, como também de maneira negativa e danosa nas mesmas. Vai depender ética e das intenções das pessoas que irão utilizá-las.

Outra advertência que gostaríamos de mencionar é sobre a natureza do comportamento humano. Seria ideal que pudéssemos desenvolver uma teoria puramente humanista levando-se em conta que essencialmente as pessoas são boas e têm sempre comportamentos louváveis e previsíveis. No entanto, como nos alerta Maquiavel, devemos esquecer a fantasia ou a imaginação e tratar apenas da realidade, indo atrás da verdade efetiva das coisas.

Por isto, é necessário levar em conta um conjunto de fatores sobre o comportamento dos profissionais dentro das organizações que não são necessariamente dignos de elogios, mas que são a expressão da realidade em muitos casos.

Seria desejável que as pessoas tivessem apenas virtudes como: generosidade, fidelidade, piedade, coragem, franqueza, benevolência, bom humor, entusiasmo, disposição física e mental, entre outras boas qualidades. Mas a verdade é que encontramos também avareza, crueldade, covardia, pusilanimidade, truculência, superficialidade, inveja, cobiça, ambição desmedida, perversidade, intrigas e muitos outros desvios de personalidade.

Desta forma, o líder precisar levar em conta todas estas possibilidades de comportamentos. Muitas pessoas dentro das organizações chegam mesmo a precisar de algum tipo de tratamento e, no entanto, continuam trabalhando normalmente e desta forma prejudicando seus colegas de trabalho e os objetivos da organização. Por isto, às vezes será necessário tomar decisões duras e difíceis que desagradarão alguns, mas que serão benéficas para muitos.

Na obra “O Príncipe”, escrita no início do século XVI, Maquiavel desenvolve um estudo sobre a natureza das ações dos “príncipes”, termo que utilizava para designar todo mandatário que dirigia um país, região ou província independente, e do comportamento de seus liderados. O autor elaborou um verdadeiro tratado sobre como chegar ao poder e, mais importante, manter-se nele, de maneira eficaz. A partir da análise do comportamento humano, mostrou como um líder pode utilizar o conhecimento da natureza humana para influenciar as ações de seus liderados.

Através do conhecimento de obras clássicas cujos princípios sobreviveram através dos séculos é possível obter muita sabedoria e aplica-las nos dias atuais. Este é o caso dos consultores americanos, Al Ries e Jack Trout, que lançaram em 1986 o livro “Marketing de Guerra”, onde desenvolveram a tese do posicionamento tático estratégico das empresas frente à concorrência.

Suas idéias foram baseadas nas teses do General Prussiano Karl Von Clausewitz, em seu tratado ”On War” (1832), texto obrigatório nas principais academias militares do mundo. Neste livro, os autores demonstram de forma inteligente como é possível às organizações utilizarem os mesmos princípios da guerra convencional para alcançarem sucesso frente à concorrência.

Assim como o estudo das teses de Clausewitz permitiu que seus princípios fossem utilizados com sucesso pelas organizações a partir da analogia entre a guerra convencional e a batalha entre as empresas, também entendemos que muitas das idéias de Maquiavel, nesta obra, poderão ser úteis aos lideres nas corporações. Tanto em empresas públicas como nas privadas, e em diversas outras instituições, a difícil missão de liderar pessoas e obter o melhor resultado do trabalho delas poderá ser facilitada pela utilização das idéias aqui apresentadas.

Existem muitas questões sobre liderança, analisadas por Maquiavel em sua obra, que continuam incomodando executivos, diretores, gerentes e demais lideres empresarias na maioria das corporações atuais. Muitos dos conceitos abordados em sua obra “casam como uma luva” nas organizações, atualmente. Outros precisam de certas adaptações.

Para exemplificar podemos citar os títulos de alguns dos capítulos da obra “O Príncipe”:

• As qualidades pelas quais os homens, sobretudo os príncipes, são louvados ou censurados.
• A generosidade e parcimônia.
• A crueldade e a clemência: se é melhor ser amado do que temido, ou o contrário.
• Como evitar o desprezo e o ódio.
• Como um príncipe deve agir para ser estimado.
• Como evitar os aduladores.

O desafio de adaptar muitos destes conceitos à realidade das organizações atual, é, em parte, facilitado por ser a obra de Maquiavel um texto universal o suficiente para ter atravessado cinco séculos de história mantendo-se válido para uma grande gama de situações políticas e sociais. No entanto, no contexto em que apresentamos foi necessário fazer a adaptação para a área organizacional.

Nesta obra Maquiavel nos apresenta um estudo sobre a natureza humana isento de preconceitos e ética, o que nos obriga a também realizar uma análise sobre estes aspectos para melhor contextualiza-los em nossa realidade atual e utilizá-los de maneira útil para as pessoas e organizações.

Nos próximos capítulos estaremos fazendo exatamente isto: analisando passo a passo a obra “O Príncipe”, e extraindo as idéias que poderão ser utilizadas de maneira eficaz pelos lideres organizacionais, ou seja, diretores, executivos, chefes, gerentes, supervisores e demais cargos de chefia dentro das organizações para conseguir uma melhor produtividade de seus colaboradores.

Acreditamos que este estudo poderá contribuir de maneira efetiva e gerar um impacto positivo no resultado almejado pelos lideres organizacionais. No entanto fica um sinal de alerta: Maquiavel se isentou de considerações éticas na defesa de muitas de suas teses, por isto, solicitamos a todos que farão uso destas poderosas idéias, que possam guiar-se pelas melhores intenções para o bem das organizações e das pessoas que nelas trabalham, tendo como juiz sua própria consciência.


Ari Lima
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Participe do grupo de discussão sobre liderança
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Obs.

A partir dos próximos dias estaremos publicando sequencialmente cada um dos dezessete capítulos que compõem esta obra, que esperamos possam contribuir para esclarecer e ajudar na difícil tarefa de liderar pessoas.

A Liderança Segundo Maquiavel - introdução

A Liderança Segundo Maquiavel - introdução

Apresentar uma tese sobre liderança gera, em todos os sentidos que se queira analisar, um grande desafio. Em primeiro lugar existem diversas escolas de liderança pregando métodos diferentes, todos buscando alcançar o mesmo objetivo. Existem as escolas mais humanistas, outras democráticas, já algumas defendem uma forma mais autoritária de conduzir a liderança, e tantas outras formas de abordar o mesmo tema.

Escolhemos apresentar uma tese de liderança específica, influenciada na teoria de Nicolau Maquiavel sobre o assunto, fazendo as adaptações necessárias e, claro, incluindo conceitos modernos que estejam de acordo com as idéias citadas.

Não temos a presunção de estar apresentando a teoria definitiva sobre liderança, até porque não acreditamos que esta teoria possa existir. Apenas queremos apresentar uma forma de liderança que possa, de alguma forma e em determinadas circunstancias ser útil às organizações e às pessoas que ocupem cargos de chefia.

Gostaríamos de fazer dois alertas iniciais a todos que se ocuparem de conhecer as idéias aqui apresentadas. O primeiro, é sobre o termo “Maquiavelismo”, que tem conotação negativa, quando se fala em utilizar métodos escusos para obter determinados resultados. “Os fins justificam os meios, e, por isto, vale tudo para atingir os fins almejados, pensam algumas pessoas.”

Neste caso podemos dizer que, assim como o bisturi é um instrumento que pode ser utilizado para salvar vidas, mas também pode tirá-las, muitas das idéias aqui apresentadas podem ser usadas de uma forma positiva e útil nas organizações, como também de maneira negativa e danosa nas mesmas. Vai depender ética e das intenções das pessoas que irão utilizá-las.

Outra advertência que gostaríamos de mencionar é sobre a natureza do comportamento humano. Seria ideal que pudéssemos desenvolver uma teoria puramente humanista levando-se em conta que essencialmente as pessoas são boas e têm sempre comportamentos louváveis e previsíveis. No entanto, como nos alerta Maquiavel, devemos esquecer a fantasia ou a imaginação e tratar apenas da realidade, indo atrás da verdade efetiva das coisas.

Por isto, é necessário levar em conta um conjunto de fatores sobre o comportamento dos profissionais dentro das organizações que não são necessariamente dignos de elogios, mas que são a expressão da realidade em muitos casos.

Seria desejável que as pessoas tivessem apenas virtudes como: generosidade, fidelidade, piedade, coragem, franqueza, benevolência, bom humor, entusiasmo, disposição física e mental, entre outras boas qualidades. Mas a verdade é que encontramos também avareza, crueldade, covardia, pusilanimidade, truculência, superficialidade, inveja, cobiça, ambição desmedida, perversidade, intrigas e muitos outros desvios de personalidade.

Desta forma, o líder precisar levar em conta todas estas possibilidades de comportamentos. Muitas pessoas dentro das organizações chegam mesmo a precisar de algum tipo de tratamento e, no entanto, continuam trabalhando normalmente e desta forma prejudicando seus colegas de trabalho e os objetivos da organização. Por isto, às vezes será necessário tomar decisões duras e difíceis que desagradarão alguns, mas que serão benéficas para muitos.

Na obra “O Príncipe”, escrita no início do século XVI, Maquiavel desenvolve um estudo sobre a natureza das ações dos “príncipes”, termo que utilizava para designar todo mandatário que dirigia um país, região ou província independente, e do comportamento de seus liderados. O autor elaborou um verdadeiro tratado sobre como chegar ao poder e, mais importante, manter-se nele, de maneira eficaz. A partir da análise do comportamento humano, mostrou como um líder pode utilizar o conhecimento da natureza humana para influenciar as ações de seus liderados.

Através do conhecimento de obras clássicas cujos princípios sobreviveram através dos séculos é possível obter muita sabedoria e aplica-las nos dias atuais. Este é o caso dos consultores americanos, Al Ries e Jack Trout, que lançaram em 1986 o livro “Marketing de Guerra”, onde desenvolveram a tese do posicionamento tático estratégico das empresas frente à concorrência.

Suas idéias foram baseadas nas teses do General Prussiano Karl Von Clausewitz, em seu tratado ”On War” (1832), texto obrigatório nas principais academias militares do mundo. Neste livro, os autores demonstram de forma inteligente como é possível às organizações utilizarem os mesmos princípios da guerra convencional para alcançarem sucesso frente à concorrência.

Assim como o estudo das teses de Clausewitz permitiu que seus princípios fossem utilizados com sucesso pelas organizações a partir da analogia entre a guerra convencional e a batalha entre as empresas, também entendemos que muitas das idéias de Maquiavel, nesta obra, poderão ser úteis aos lideres nas corporações. Tanto em empresas públicas como nas privadas, e em diversas outras instituições, a difícil missão de liderar pessoas e obter o melhor resultado do trabalho delas poderá ser facilitada pela utilização das idéias aqui apresentadas.

Existem muitas questões sobre liderança, analisadas por Maquiavel em sua obra, que continuam incomodando executivos, diretores, gerentes e demais lideres empresarias na maioria das corporações atuais. Muitos dos conceitos abordados em sua obra “casam como uma luva” nas organizações, atualmente. Outros precisam de certas adaptações.

Para exemplificar podemos citar os títulos de alguns dos capítulos da obra “O Príncipe”:

• As qualidades pelas quais os homens, sobretudo os príncipes, são louvados ou censurados.
• A generosidade e parcimônia.
• A crueldade e a clemência: se é melhor ser amado do que temido, ou o contrário.
• Como evitar o desprezo e o ódio.
• Como um príncipe deve agir para ser estimado.
• Como evitar os aduladores.

O desafio de adaptar muitos destes conceitos à realidade das organizações atual, é, em parte, facilitado por ser a obra de Maquiavel um texto universal o suficiente para ter atravessado cinco séculos de história mantendo-se válido para uma grande gama de situações políticas e sociais. No entanto, no contexto em que apresentamos foi necessário fazer a adaptação para a área organizacional.

Nesta obra Maquiavel nos apresenta um estudo sobre a natureza humana isento de preconceitos e ética, o que nos obriga a também realizar uma análise sobre estes aspectos para melhor contextualiza-los em nossa realidade atual e utilizá-los de maneira útil para as pessoas e organizações.

Nos próximos capítulos estaremos fazendo exatamente isto: analisando passo a passo a obra “O Príncipe”, e extraindo as idéias que poderão ser utilizadas de maneira eficaz pelos lideres organizacionais, ou seja, diretores, executivos, chefes, gerentes, supervisores e demais cargos de chefia dentro das organizações para conseguir uma melhor produtividade de seus colaboradores.

Acreditamos que este estudo poderá contribuir de maneira efetiva e gerar um impacto positivo no resultado almejado pelos lideres organizacionais. No entanto fica um sinal de alerta: Maquiavel se isentou de considerações éticas na defesa de muitas de suas teses, por isto, solicitamos a todos que farão uso destas poderosas idéias, que possam guiar-se pelas melhores intenções para o bem das organizações e das pessoas que nelas trabalham, tendo como juiz sua própria consciência.


Ari Lima
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Obs.

A partir dos próximos dias estaremos publicando sequencialmente cada um dos dezessete capítulos que compõem esta obra, que esperamos possam contribuir para esclarecer e ajudar na difícil tarefa de liderar pessoas.