domingo, 31 de agosto de 2008

O Vendedor de Carros Bem Sucedido – A Credibilidade

“Você compraria um carro usado deste homem?”
Comitê de Campanha de John Kennedy, 1960.

O ponto fundamental para qualquer processo de vendas vem sucedido, é a confiança. Tanto a credibilidade que o vendedor e a empresa precisam despertar no cliente, quanto a própria confiança que o vendedor precisa ter em si mesmo. A frase “Você compraria um carro usado deste homem?”, foi utilizada na campanha política do presidente John Kennedy, ex-presidente dos EUA, tentando destacar a desconfiança do eleitor na candidatura de Richard Nixon, na campanha presidencial americana de 1960, vencida por Kennedy. Analistas políticos acreditam que esta tática de marketing político acabou causando grande estrago na candidatura de Nixon, pois fez o eleitor refletir na importância de um candidato confiável.

Durante nosso curso “Marketing e Vendas Para o Setor Automobilístico”, que vem sendo ministrado em diversas localidades, e em setembro será apresentado em São Paulo, iniciamos o seminário chamando a atenção dos profissionais para este fator fundamental no processo de vendas, a credibilidade. O vendedor que não conseguir conquistar a confiança de seu cliente terá grande dificuldade de realizar a venda. Mesmo tendo um excelente produto, e um ótimo preço, a credibilidade ainda é fundamental para que a venda seja realizada.

É claro que ainda existe um percentual de clientes que se “arriscam” a realizar um negócio se a oferta for “realmente tentadora”. O programa Fantástico, da rede Globo, apresentou uma matéria no domingo dia 24 de agosto de 2008, mostrando que diversos comerciantes inescrupulosos, estão utilizando o golpe chamado FINAN, para vender carros por um terço do valor de mercado. Neste negócio, eles repassam veículos alienados cujos financiamentos não foram quitados. Algumas pessoas, conscientes ou não, caem no golpe, levados pela ambição de conquistar grande vantagem financeira.

No entanto, a grande maioria dos clientes não aceita este tipo de proposta, pois buscam segurança e tranqüilidade ao realizar um negócio, principalmente em relação a bens de alto valor, como é o caso de automóveis. Há alguns anos foi realizada uma experiência: um homem se aproximava das pessoas no centro de Londres, e lhes oferecia uma nota de dez libras em troca de uma nota de cinco libras. Evidentemente que esse era um bom negócio para os transeuntes. No entanto, a maioria das pessoas não aceitou a proposta. Por quê? Era um negócio bom demais para ser verdade, todos pensavam que era algum tipo de golpe ou “pegadinha”. Eles não conheciam nem confiavam na pessoa que lhes estava oferecendo aquele lucro de cinco libras tão facilmente.

O processo de confiança ou desconfiança do cliente com relação ao vendedor se estabelece durante a comunicação entre o dois. Não apenas pelas palavras proferidas pelo vendedor, comunicação verbal, mas principalmente pela sua postura pessoal, pela apresentação e pelo tom de voz, ou seja, pela sua comunicação não verbal.

Segundo pesquisas realizadas, a comunicação envolve muito mais do que apenas palavras. Na verdade, as palavras representam apenas uma pequena parte de nossa forma de expressão como pessoa. Estudos demonstram que numa apresentação diante de um grupo, 55% do impacto é determinado por nossa linguagem corporal – postura, gestos e contato visual -, 38% é determinado pelo tom de nossa voz, e apenas 7% desse impacto tem a ver com o conteúdo de nossa apresentação (Mehrabian e Ferris, “Inference of attitudes from nonverbal comunication in two channels”).

Baseado nestes conceitos fica claro que, mesmo que o vendedor se esforce para fazer sua apresentação de vendas destacando palavras como confiança, segurança e credibilidade, é preciso que ele também comunique não verbalmente estes conceitos, pois as pessoas percebem qualquer indício de insinceridade. Não é uma coisa racional, mas instintivamente percebemos quando alguém passa uma mensagem falsa. Mentir para o cliente é a pior coisa que um vendedor pode fazer.

Mas então, como conquistar a confiança dos clientes, se aparentemente temos pouco controle sobre as mensagens não verbais? Bom, existem algumas dicas que devem ser seguidas para se conquistar a confiança dos clientes. A seguir vamos relacionar algumas delas:

Sinceridade - o vendedor deve construir a credibilidade junto ao cliente durante todo o processo da venda. Uma pequena mentira, mesmo que não tenha importância, com relação ao produto que está sendo negociado, poderá fazer o cliente generalizar e chegar à conclusão que o vendedor não é confiável. Portanto, seja sempre sincero e honesto ao explanar suas idéias, mesmo em relação a pequenos detalhes.
Comece por acreditar naquilo que está vendendo – você usaria o produto que está vendendo? Muitos vendedores tentam convencer o cliente de algo que eles mesmos não acreditam. Resultado? Sua mensagem soa falsa, e os clientes percebem a incongruência entre suas palavras e sua mensagem não verbal.
Crie um relacionamento de “rapport” com seu cliente – o rapport é uma palavra francesa que em psicologia é utilizada para exprimir “sintonia” entre duas pessoas. Estar em rapport com alguém significa está sintonizado com esta pessoa, ser simpático, pensar da mesma forma, estar em “harmonia”. Muitos vendedores dificultam esta possibilidade de harmonia ao se comportarem de maneira fria e indiferente, ao serem insensíveis aos problemas dos clientes, ao desenvolverem uma atitude oposta ao comportamento que o cliente está estabelecendo no momento.
Demonstre confiança no seu produto – o vendedor precisa agir com confiança, demonstrar certeza, passar segurança ao cliente.
Credibilidade – apresente-se e aja como uma pessoa de confiança, seja confiável, mostre interesse verdadeiro pelos clientes e seus problemas. Esteja atento às expectativas dele, e esforce-se para ajudá-lo a alcançar seus objetivos.
Confie em si em si mesmo – para que as pessoas confiem em você é preciso que você também confie em si, portanto a primeira tarefa é a auto-confiança.

Concluímos nosso pensamento com a frase que começamos este artigo: “você compraria um carro usado desta pessoa?” Quando o vendedor conseguir que seus clientes respondam positivamente a esta pergunta, então ele estará preparado para ser um vendedor bem sucedido. Portanto, a primeira tarefa de todo vendedor é conquistar a confiança de seus clientes.

Ari Lima
arilima@arilima.com
www.arilima.com
http://treinamento-vendedor-de-automoveis.blogspot.com/

Nos próximos dias publicaremos uma serie de artigos sobre como melhorar o desempenho em vendas de carros e vendas em geral.

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

CURSO PARA VENDEDORES DE CARROS


A PERFORMANCE CONSULTORIA & TREINAMENTO
orgulha-se em apresentar a reedição do seminário
marketing e vendas para o setor automobilístico
em SÃO PAULO nos dias 9 e 10 de setembro.


Release

Nos dias 5 e 6 de agosto, ocorreu em São Paulo, o seminário “Marketing e Vendas Para o Setor Automobilístico – Os 13 segredos de Joe Girard para se tornar um vendedor de sucesso”. Este evento, que foi realizado no Hotel Mércure na cidade de SÃO PAULO, foi direcionado a profissionais de vendas, gerentes e empresários do setor, e abordou as principais técnicas de vendas da atualidade.

O grande diferencial deste curso foi a abordagem inédita das técnicas de vendas do americano, e ex-vendedor de carros, Joe Girard, considerado pelo Guinness Book, o livro dos Recordes mundiais, como o maior vendedor de carros do mundo durante 12 anos seguidos.

Sua performance era fantástica, pois ele conseguia vender em média 1.475 carros anualmente, ou seja, quase 6 carros OK por dia. Um fato curioso ocorria todos os anos, durante a convenção nacional dos vendedores de carros da General Motors, quando Joe Girard era confirmado como o campeão de vendas. Ele era sistematicamente vaiado por uma multidão de milhares de vendedores que não conseguiam se aproximar de seu desempenho em vendas. Este momento da convenção sempre era transmitido pelas redes de televisão a nível nacional mostrando a situação constrangedora.

O vendedor campeão sempre terminava seu discurso com a seguinte frase: “Obrigado senhores, estarei de volta no próximo ano, para receber novamente o premio”.

O seminário é ministrado pelo consultor Ari Lima, empresário, engenheiro civil, escritor, especializado em marketing e vendas, que tem uma experiência de 25 anos em treinamento de vendedores, gerentes de vendas e atendimento a clientes. O palestrante escreve frequentemente artigos para diversas revistas, jornais e sites da internet apresentando idéias e dicas sobre este assunto.

Ao contrario de muitos cursos sobre o tema, este seminário apresenta um conjunto de idéias simples e fáceis de serem implantadas por qualquer profissional de vendas. A maioria das noções apresentadas são adaptações das idéias do vendedor Joe Girard à realidade do mercado brasileiro.

Este curso vem num momento particularmente favorável ao setor, pois com o crescimento da demanda por carros, muitos profissionais e empresários estão migrando para a área automobilística sem os conhecimentos comerciais básicos necessários para obterem sucesso.

Em função do grande sucesso conquistado, o seminário será repetido nos dias 9 e 10 de setembro de 2008 no hotel Mércure, em SÃO PAULO. Este curso já foi ministrado em Belo Horizonte, no mês de julho e está previsto para ocorrer em Campinas, Brasília e Rio de Janeiro, nos próximos meses.

Mais informações nos telefones:

31 3243 1861
31 9918 1900

arilima@arilima.com
http://www.arilima.com/

O programa do curso segue abaixo:

Seminário
Marketing e vendas para o setor automobilístico


Conheça as melhores estratégias de vendas da atualidade

Os 13 segredos de Joe Girard para se tornar o "maior vendedor de carros do mundo", segundo o Guinness Book.


Programa

Objetivos do treinamento

Desenvolver habilidades e competências para tornar o processo de vendas de automóveis mais eficaz, e incorporar ações e dicas práticas para impulsionar negócios

Módulo 1 – O planejamento

Planejando seu trabalho e trabalhando o seu plano

Módulo 2 – Utilizando a "lei de Pareto"

Identificar os clientes ideais e otimizar a lucratividade

Módulo 3 – O método de Girard

13 dicas eficazes para transformar qualquer vendedor num campeão de vendas

Módulo 4 – Marketing de Guerra

Utilizando táticas e estratégias inovadoras de vendas para competir com os diversos tipos de concorrentes e descobrir novas oportunidades de mercado

Módulo 5 – "Hierarquia das necessidades de Maslow" aplicada às vendas

O processo de tomada de decisão na compra de um carro

Módulo 6 – Método A. I. D. A.

Sistema de vendas eficaz
Atenção
Interesse
Desejo
Ação

Módulo 7 – Vendendo para mulheres

Dicas eficazes para atender ao público feminino

Módulo 8 – Clientes difíceis

. Clientes indiferentes
. Clientes inseguros
. Clientes autoritários
. Outros tipos

Módulo 9 – Inteligência emocional

Melhorando o desempenho em vendas

. Motivação e atitude
. Comunicação e relacionamento
. Negociação
. Criatividade e inovação
. Trabalho em equipe


Formas de apresentação do treinamento

· Utilização de recursos multimídia, com Datas Show, para intercalar imagens, e idéias chaves como apoio à comunicação entre o consultor e os participantes.
· Breve dinâmica de grupo, onde os participantes serão convidados a fazer um exercício relacionado ao tema.
· Distribuição de texto para reflexão posterior sobre o conteúdo da palestra.
· O curso é subdividido em módulos
· Debate sobre o tema ao final de cada módulo da apresentação



Rua Romualdo Lopes Cançado, 229 – Castelo.
Belo Horizonte – MG 31 9918 190031 3471 1861

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

A Liderança Segundo Maquiavel – Capítulo 6

Como Deve Proceder um Líder Frente aos Seus Comandados

Uma das principais funções de um líder é promover e manter a motivação e o entusiasmo de suas tropas, frente aos desafios organizacionais que surgem constantemente na empresa. Espera-se de um líder ânimo e atitude física e mental positiva, para manter alto o moral de sua equipe de trabalho. Para isto, é preciso acostumar o corpo e a mente aos sacrifícios que o cargo exige. A postura do líder no exercício de seu cargo se traduzirá diretamente no comportamento de seus liderados. Deve se manter sempre orientado à competição empresarial, buscando atingir objetivos cada vez mais ambiciosos, e com isto, forçar seu grupo a um crescimento profissional continuo.

Nas palavras de Maquiavel: "Deve, pois, um príncipe não ter outro objetivo nem outro pensamento, nem tomar qualquer outra coisa por fazer, senão a guerra e sua organização e disciplina, pois que é essa a única arte que compete a quem comanda".Segundo Maquiavel, a primeira razão para a perda do comando é negligenciar a arte do combate e da competição.

Deve o líder conhecer o comportamento de sua equipe, pois aquele que desconhece as atitudes de seus comandados sofre por não ser estimado e nem poder confiar neles. Mas também precisa o líder conhecer o ambiente competitivo, os principais concorrentes, seus movimentos, sua intenções e assim, passar confiança aos liderados sobre suas decisões.

Vejamos o que Maquiavel tem a dizer sobre a importância de o Príncipe conhecer a arte da guerra e o território onde serão travadas as batalhas, que serve de analogia para a necessidade de conhecimento pelo Líder do ambiente competitivo e a batalha entre as empresas, para conquistarem territórios na competição de mercado:

"Deve o príncipe, portanto, não desviar um momento sequer o seu pensamento do exercício da guerra, o que pode fazer por dois modos: um com a ação, o outro com a mente. Quanto à ação, além de manter bem organizadas e exercitadas as suas tropas, deve estar sempre em caçadas para acostumar o corpo às fadigas e, em parte, para conhecer a natureza dos lugares e saber como surgem os montes, como embocam os vales, como se estendem as planícies, e a aprender a natureza dos rios e dos pântanos, pondo muita atenção em tudo isto. Esses conhecimentos são úteis por duas razões: primeiro, aprende-se a conhecer o país e pode-se melhor identificar as defesas que ele oferece; depois em decorrência do conhecimento e prática daqueles sítios, com facilidade poderá entender qualquer outra região que venha a ter de observar, eis que as colinas, os vales, as planícies, os rios e os
pântanos que existem, por exemplo, na Toscana, têm certa semelhança
com os das outras províncias, de forma que, do conhecimento do terreno
de uma província, se pode passar facilmente ao de outras. O príncipe
que seja falto dessa perícia, está desprovido do elemento principal de
que necessita um capitão, pois ela ensina a encontrar o inimigo,
estabelecer os acampamentos, conduzir os exércitos, ordenar as
jornadas, fazer incursões pelas terras com vantagem sobre o inimigo."

Esta prática é o equivalente coorporativo ao que fazia Rai Kroc, fundador e presidente do McDonald's, que visitava anônimamente lanchonetes nos EUA, observando as qualidades e defeitos em suas unidades e comparando-as às da concorrência, para então tomar decisões e efetuar mudanças para melhorias contínuas. Lideres coorporativos de sucesso fazem o mesmo, saem de seus escritórios e vão pessoalmente conhecer o ambiente competitivo para tomar decisões baseadas em fatos concretos e não em suposições.

Maquiavel segue com seus conselhos sobre este assunto, vejamos um exemplo:

"Filopémenes, príncipe dos Aqueus, dentre os louvores que lhe foram
endereçados pelos escritores, mereceu também aquele de que, nos tempos
de paz, em outra coisa não pensava senão em torno de guerra e, quando
excursionando pelos campos com os amigos, freqüentemente parava e com
eles argumentava: - Se os inimigos estivessem sobre aquela colina e
nós nos encontrássemos aqui com nosso exército, qual de nós teria
vantagem? Como se poderia atacá-los, mantendo a formação da tropa? Se
quiséssemos nos retirar, como deveríamos proceder? Se eles se
retirassem, como faríamos para persegui-los? - E propunha-lhes,
andando, todos os casos que possam ocorrer em um exército; ouvia a
opinião dos mesmos, dava a sua corroborando-a com argumentos, de
maneira tal que, em razão dessas contínuas cogitações, jamais poderia,
comandando os exércitos, encontrar pela frente algum imprevisto para o
qual não tivesse solução."

Esta mesma prática deve ser adotada pelos líderes dentro de suas organizações, estimulando sua equipe a pensar sobre formas alternativas de enfrentar a concorrência. Com esta prática, podem surgir novas idéias competitivas, além de manter os comandados em constante estado de alerta e focados na relação com os concorrentes.

Maquiavel sugere também que o líder deve exercitar a mente para as batalhas que virão da seguinte forma:

"Mas, quanto ao exercício da mente, deve o príncipe ler as histórias e
nelas observar as ações dos grandes homens, ver como se conduziram nas
guerras, examinar as causas de suas vitórias e de suas derrotas, para
poder fugir às responsáveis por estas e imitar as causadoras daquelas;
deve fazer, sobretudo, como, em tempos idos, fizeram alguns grandes
homens que imitaram todo aquele que antes deles foi louvado e
glorificado, e sempre tiveram em si os gestos e as ações do mesmo,
como se diz que Alexandre Magno imitava a Aquiles, César a Alexandre,
Cipião a Ciro. Quem lê a vida de Ciro escrita por Xenofonte percebe,
depois, na vida de Cipião, o quanto lhe valeu para a glória aquela
imitação, bem como o quanto na castidade, afabilidade, humanidade e
liberalidade, Cipião se assemelhava aquilo que Xenofonte escreveu de
Ciro. Um príncipe inteligente deve observar essa semelhança de
proceder, nunca ficando ocioso nos tempos de paz, mas sim, com
habilidade, procurar formar cabedal para poder utilizá-lo na
adversidade, a fim de que, quando mudar a fortuna, se encontre
preparado para resistir".

Sábias as palavras de Maquiavel, ao sugerir que se estude as ações dos grandes homens para tirar delas ensinamento e transportá-los para sua realidade. No livro "A estratégia do Oceano azul", escrito pelo sul-coreano Cham Kim e a professora francesa Renée Mauborgne (Ed. Campus/Elsevier), que está sendo um sucesso editorial em nível mundial, os autores estudaram os principais movimentos competitivos dos últimos cem anos, bem como as ações realizadas pelos executivos destas empresas, e com isto conseguiram formular uma metodologia revolucionária que chamaram de "a estratégia do oceano azul". Nela, mostram como uma empresa pode fazer para se sobressair em relação a outras numa competição empresarial.

Portanto, podemos concluir reafirmando que todo líder deve ter um conjunto de atitudes para conquistar a estima de seus comandados e manter a si mesmo motivado frente às batalhas e desafios do cargo. Para isto, precisa manter tanto a mente como o corpo em constante estado de treinamento e exercícios para estar à altura dos desafios quando estes chegarem.

Ari Lima

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Obs.
Publicaremos seqüencialmente, cada um dos dezessete capítulos que compõem esta obra, que esperamos possam contribuir para esclarecer e ajudar na difícil tarefa de liderar pessoas.

A Estratégia Do Oceano Azul – O Caso Do Google

O Caso Google

Quando os americanos Larry Page e Sergey Brin, fundadores do Google, resolveram, no início desta década, fazer um Download da internet, e baixar práticamente todas as informações disponíveis na web, estavam a um passo de criar uma empresa revolucionária e inovadora, que se tornaria a maior referência do setor nos anos seguintes. Mas o passo decisivo foi a contratação do iraniano Omid Kordestani, que tinha a missão de transformar a idéia inovadora em um negócio lucrativo. Kordestani criou os "links patrocinados" e, com isto, partindo práticamente de um investimento zero, criou as condições necessárias para tornar o Google uma empresa bilionária em apenas sete anos de existência.

Saindo da condição de uma empresa de "fundo de quintal", a partir de um pequeno grupo que se amontoava em uma sala perto da Universidade de Stanford, nos EUA, o Google partiu de um faturamento mensal zero para faturar 16.6 bilhões de dólares em 2007. Seu valor de mercado, hoje, está estimado em 139 bilhões de dólares e ultrapassa o de empresas como Coca-cola e Boeing.

O Google é um caso clássico de utilização da estratégia do oceano azul para competir no mercado. É possível identificar pelo menos duas idéias básicas desta estratégia que foram utilizadas com sucesso pelo Google. A primeira é: "Torne a concorrência irrelevante, em vez de competir em mercados altamente concorridos". A segunda idéia foi: "Crie uma inovação de valor". A seguir vamos detalhar melhor estes dois aspectos que foram utilizados com sucesso em sua trajetória meteórica no mundo dos negócios.

Torne a Concorrência Irrelevante

Quando o Google estabeleceu-se no mercado de buscas na internet e criou os "links patrocinados" como uma mídia inovadora, este mercado não existia, portanto ele começou a "nadar num oceano azul", sem concorrentes, deixando para outras empresas da internet a disputa no oceano vermelho da competição já existente na Web. Desta forma o Google usou com maestria a máxima da estratégia do oceano azul: "Torne a concorrência irrelevante".

Diante do espetacular sucesso do Google, gigantes da internet como Microsoft e Yahoo! tentam de todas as formas conquistar uma fatia deste lucrativo mercado. Atualmente a divisão do mercado de sites de busca encontra-se dividido da seguinte forma: Google (62,4%), Yahoo! (12,8%), Microsoft (2,9%), Outros (21,95).

A Microsoft, em vão, tentou competir neste lucrativo filão de mercado lançando sua própria ferramenta de busca, o Live Search, mas conquistou apenas 2,9% do mercado.

Agora surgem rumores de uma associação entre Microsoft e Yahoo!, que estariam se unindo para competir em igualdade de condições com o Google. Em fevereiro de 2008 foi divulgada a notícia de que a Microsoft fez uma oferta de 44,6 Bilhões para a compra do Yahoo!,mas o negócio ainda não foi concretizado.

Existe uma velha máxima no mundo dos negócios que diz: "quem chega primeiro bebe água limpa", e é exatamente isto que está ocorrendo no mercado de links patrocinados dominado pelo Google. A empresa inventou esta forma de ganhar dinheiro na internet, tornou-se o principal utilizador deste tipo de mídia e agora, com uma forte âncora neste mercado, dificilmente será desbancada.

Crie uma Inovação de Valor

O outro importante conceito da estratégia do oceano azul utilizado pelo Google foi a criação de uma "inovação de valor", que não deve ser confundida com uma inovação comum. Na inovação de valor é preciso agregar os seguintes conceitos:

·Atendimento de necessidades não satisfeitas de forma inovadora – através do estudo de mercado e das tendências sociais é possível localizar nichos de mercado que não estão sendo atendidos de forma satisfatória. São nestes nichos de mercados que se escondem os oceanos azuis. No caso do Google, seus fundadores perceberam que existia uma demanda crescente por informações na internet, e que não estava sendo atendida. O que eles fizeram foi criar, de forma inovadora, uma maneira de fornecer estas informações.

·Criação de uma grande demanda, suficiente para a inauguração de um novo mercado – para se criar um oceano azul é preciso que exista uma demanda contínua. Uma inovação que atenda apenas a um pequeno grupo de pessoas não é suficiente para o surgimento de um oceano azul. O mercado de buscas, criado pelo Google, criou uma demanda que já existia de forma latente, ou seja, existia a necessidade, mas não havia ferramentas adequadas para satisfazê-las.

·Viabilidade financeira da inovação – finalmente a inovação de valor precisa ser lucrativa o suficiente para permitir um grande crescimento da empresa, mas também viável para que os consumidores possam utilizá-las como uma demanda sustentável. Os links patrocinados, aqueles pequenos anúncios de duas linhas que aparecem quando se está buscando uma informação, criados pelo Google, podem ser acionados através de um simples "click", e são viáveis principalmente porque o anunciante paga apenas pelos acessos efetivamente ocorridos, maximizando seu investimento em anúncios.

A idéia que se esconde por trás do Google é tão inovadora e criou uma demanda tão fantástica que ele se tornou um fenômeno cultural. O nome da empresa entrou para o dicionário de língua inglesa no ano passado como um verbete sinônimo de buscas na internet.

A história do Google demonstra de forma eloqüente o poder de uma estratégia inovadora, possível de ser utilizada não apenas por grandes corporações, mas principalmente por pequenas empresas, permitindo que companhias de menor porte possam competir com sucesso com as grandes organizações, utilizando a metodologia da estratégia do oceano azul.

Ari Lima

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A Liderança Segundo Maquiavel – Capítulo 7

Qualidades Que Fazem os Líderes Serem Estimados ou Desprezados

A forma como um líder trata os membros de sua equipe, colaboradores e demais pessoas envolvidas no contexto de sua organização é crucial para o desempenho de suas funções. Existem comportamentos que podem lhe angariar estima e respeito, e outros que poderão despertar ódio ou desprezo à sua pessoa. O líder precisa ter profundo conhecimento da alma humana para saber agir e reagir frente aos acontecimentos, de forma a manter sua liderança forte, e, dessa forma, realizar seus objetivos.

Neste ponto, alertamos para o fato de o pensamento de Maquiavel chocar de maneira contundente o senso comum, pois sua posição diante deste assunto é bastante incomum e por isto foi muito criticado, em geral, por falsos moralistas. Na condição de consultor de empresas, e tendo vivenciado o ambiente coorporativo por longos anos, inclino-me a concordar com muitas de sua ideias, pois em geral existem comportamentos implícitos e explícitos dentro das organizações que precisam ser enfrentados de maneira enérgica e inteligente.

Muitos destes comportamentos, que mencionaremos adiante, não são abordados abertamente nos livros didáticos, e por isto, a realidade organizacional é tratada como uma fantasia que está longe de representar a realidade prática. Portanto, para os propósitos deste texto, preferimos buscar a realidade dos fatos e das organizações, e assim apresentar idéias úteis aos líderes, do que nos escondermos atrás de fantasias politicamente corretas.

Vamos citar um trecho do pensamento de Maquiavel sobre o assunto e em seguida comentá-lo no contexto empresarial:

"Em verdade, há tanta diferença de como se vive e como se deveria
viver, que aquele que abandone o que se faz por aquilo que se deveria
fazer, aprenderá antes o caminho de sua ruína do que o de sua
preservação, eis que um homem que queira em todas as suas palavras
fazer profissão de bondade, perder-se-á em meio a tantos que não são
bons. Donde é necessário, a um príncipe que queira se manter, aprender
a poder não ser bom e usar ou não da bondade, segundo a necessidade.

Deixando de parte, assim, os assuntos relativos a um príncipe
imaginário e falando daqueles que são verdadeiros, digo que todos os
homens, máxime os príncipes por situados em posição mais preeminente,
quando analisados, se fazem notar por alguns daqueles atributos que
lhes acarretam ou reprovação ou louvor. Assim é que alguns são havidos
como liberais, alguns miseráveis (usando um termo toscano, porque
"avaro" em nossa língua é ainda aquele que deseja possuir por rapina,
enquanto "miserável" chamamos aquele que se abstém em excesso de usar
o que possui); alguns são tidos como pródigos, alguns rapaces; alguns
cruéis, alguns piedosos; um traidor, o outro fiel; um efeminado e
pusilânime, o outro feroz e corajoso; um humano, o outro soberbo; um
lascivo, o outro casto; um franco, o outro astuto; um rigoroso, o outro
benevolente; um grave, o outro leviano; um religioso, o outro incrédulo, e
assim por diante."

Ao lidar com a realidade dos fatos e a efetiva maneira de proceder das pessoas, conhecendo suas virtudes e defeitos e sabendo interagir com estas pessoas de acordo com seus comportamentos, um líder terá melhores condições de conduzir sua gestão de maneira mais adequada.

Mas continuemos a leitura de mais um trecho do pensamento de Maquiavel:

"Sei que cada um confessará que seria sumamente louvável encontrarem-se
em um príncipe, de todos os atributos acima referidos, apenas aqueles
que são considerados bons; mas, desde que não os podem possuir nem
inteiramente observá-los em razão das contingências humanas não o
permitirem, é necessário seja o príncipe tão prudente que saiba fugir
à infâmia daqueles vícios que o fariam perder o poder, cuidando evitar
até mesmo aqueles que não chegariam a pôr em risco o seu posto; mas,
não podendo evitar, é possível tolerá-los, se bem que com quebra do
respeito devido. O Príncipe não deve se importar com se expor à infâmia dos vícios sem os quais seria difícil salvar o poder,
pois, se bem considerado for tudo, sempre se encontrará alguma coisa
que, parecendo virtude, praticada acarretará ruína, e alguma outra
que, com aparência de vício, seguida dará origem à segurança e ao bem-
estar."

Como prevenimos no inicio do texto, o pensamento de Maquiavel neste assunto é bastante contundente, porém para quem conhece o ambiente coorporativo de maneira mais profunda há de concordar que o papel de um líder é difícil. Em geral, este papel exige atitudes que à primeira vista podem parecer vícios de comportamentos, por serem excessivamente cruéis ou rigorosas, mas que se não tomadas no momento certo porão em risco assuntos essenciais da organização.

Por outro lado, lideres que tentando parecer benevolentes e evitam agir com o rigor que a situação exige, acabam comprometendo os objetivos organizacionais e sua própria autoridade, tendo depois de pagar um alto preço pela falta de uma atitude firme.

Como cita Maquiavel, seria louvável se um líder tivesse apenas qualidades como benevolência, piedade, coragem, fidelidade, humanidade, liberalidade e tolerância. No entanto, se praticar apenas estas atitudes durante sua gestão, sua ruína e a da organização serão certas, além de prejudicar todos da equipe. Muitas vezes o líder terá de ser cruel, rigoroso, miserável, incrédulo, entre outras "más" qualidades.

Nos próximos capítulos falaremos mais detalhadamente de algumas destas "qualidades" e "vícios", e como estas deverão ser utilizadas ou não pelo líder de acordo com as circunstâncias.

Concluímos este pensamento reafirmando que o grande desafio de um líder é ter um profundo conhecimento da alma humana para agir de acordo comas características das pessoas e o contexto, e poder assim assumir a melhor atitude requerida pelas circunstâncias.

Ari Lima

31 9918 1900

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Publicaremos seqüencialmente, cada um dos dezessete capítulos que compõem esta obra, que esperamos possam contribuir para esclarecer e ajudar na difícil tarefa de liderar pessoas.

A Liderança Segundo Maquiavel – Capítulo 8

A Generosidade e a Parcimônia

Uma das qualidades que mais fácilmente pode provocar a ruína de um líder é a generosidade, visto que quanto mais ela é praticada no presente, menos condições se tem de praticá-la no futuro. Ao mesmo tempo, a parcimônia se torna uma importante qualidade no contexto da liderança, pois mantém as condições gerenciais do líder. O líder liberal, que distribui favores e generosidades aos seus comandados, acaba por esgotar rápidamente seus recursos, e quando é obrigado a negar favores, ganha a fama de miserável. Já o líder austero e parcimonioso, pode realizar grandes ações em sua gestão e acabar ganhando a fama de competente, mesmo tendo de desagradar a alguns.

Como bem diz Maquiavel:

"Portanto, um príncipe deve gastar pouco para não precisar roubar seus
súditos, para poder defender-se, para não ficar pobre e desprezado,
para não ser forçado a tornar-se rapace, não se importando de incorrer
na fama de miserável, porque esse é um daqueles defeitos que o fazem
reinar".

Em geral, dentro das organizações, o líder é bastante assediado com as mais diversas propostas por parte de seus liderados e de outros colaboradores, com o objetivo de sugar-lhe recursos, ou fazê-lo assumir compromissos que poderão comprometer suas condições gerenciais. O líder generoso tem dificuldade de dizer não, e acaba cedendo mais do que deveria, abrindo precedente para que outros liderados também possam utilizar sua generosidade para conseguir favores.

Esta situação gera um ciclo vicioso, e a tendência é que este líder chegue a um ponto em que se veja impossibilitado de conceder, em função do esgotamento de seus recursos,.não apenas os favores inapropriados, como também aqueles que deveria atender normalmente, A partir deste ponto começa um processo de falência de suas condições gerenciais, e nasce a sua fama de miserável.

Nas palavras de Maquiavel:

"E não há coisa que tanto se destrua a si mesma como a liberalidade, pois,
enquanto tu a usas, perdes a faculdade de utilizá-la, tornando-te
pobre e desprezado ou, para fugir à pobreza, rapace e odioso. Dentre
todas as coisas de que um príncipe se deve guardar está o ser
desprezado e odiado, e a liberalidade te conduz a uma e a outra dessas
coisas. Portanto, é mais sabedoria ter a fama de miserável, que dá
origem a uma infâmia sem ódio, do que, por querer o conceito de
liberal, ver-se na necessidade de incorrer no julgamento de rapace,
que cria uma má fama com ódio".

Tanto na gestão pública quanto na privada, os melhores administradores são aqueles que mantém suas contas em dia, pagam seus fornecedores e funcionários pontualmente, e mantém o equilíbrio financeiro. Estes lideres normalmente são conhecidos pela sua austeridade e parcimoniosidade.

Também em outros aspectos do funcionamento organizacional a liberalidade se contrapõe a austeridade. Líderes parcimoniosos não permitem comportamentos inadequados, disputas entre funcionários, desrespeito a horários e outras liberalidades. Já os lideres generosos são por demais flexíveis, aceitando pequenos desvios que, com o tempo, vão se avolumando e acabam por tornar sua gestão caótica e desrespeitada por parte dos liderados.

A generosidade e liberalidade geram simpatias em curto prazo e fama de miserável a médio e longo prazo, e, em conseqüência, desgastes e perda de liderança num processo irreversível. O contrário ocorre com a austeridade, que pode gerar uma certa antipatia por parte dos liderados num primeiro momento, mas, no entanto, a médio e longo prazo trazem a fama de competência.

Portanto, dadas todas estas argumentações, sugerimos que os lideres não temam incorrer na fama de austeros ao manter um comportamento parcimonioso junto a seus liderados, e mesmo ser taxado de pouco generoso. Certamente, com o tempo, irão sobressair os resultados de sua austeridade e estes resultados irão trazer-lhes a fama de lideres competentes.

Ari Lima

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Obs.
Publicaremos seqüencialmente, cada um dos dezessete capítulos que compõem esta obra, que esperamos possam contribuir para esclarecer e ajudar na difícil tarefa de liderar pessoas.

O Vendedor Bem Sucedido

O processo necessário à realização de uma venda pressupõe várias etapas, e exige a realização de uma série de ações que, juntas, irão conduzir este relacionamento comercial a um fim previsível e satisfatório às duas partes do sistema de vendas: o comprador e o vendedor. Num processo de vendas adequado, tanto quem compra como quem vende têm necessidades, desejos e interesses, que precisam ser conciliados para que o resultado seja uma relação ganha-ganha e este relacionamento continue além daquele contrato inicial, e possa manter-se em uma relação de parceria e fidelização vantajosa para as duas partes.

Existem várias maneiras de organizar o processo de uma "venda bem sucedida". Iremos apresentar um destes modelos que, apesar de ter uma configuração simples e de fácil compreensão, será bastante eficaz na efetiva concretização de uma venda.

Inicialmente é preciso definir o que entendemos como "venda bem sucedida". Como dissemos, num processo de vendas devemos buscar o resultado do tipo ganha-ganha, para que tanto o comprador tenha suas necessidades, desejos e anseios atendidos, a um preço adequado, quanto o vendedor também consiga realizar seus objetivos profissionais, que vão além de fechar um simples contrato. Para o vendedor é fundamental, a longo prazo, transformar este cliente numa fonte de novos negócios.

Podemos dividir este processo de em 5 etapas básicas, que conduzirãovendedor e comprador, gradativamente, a um relacionamento cujo resultado final será o atendimento dos objetivos tanto de um como do outro. As etapas são as seguintes:

  • Planejamento
  • Conhecimento do mercado
  • Técnica de vendas
  • Enfrentamento de objeções
  • Fechamento da venda

Planejamento

O planejamento é a base do trabalho de um profissional bem sucedido. Sem traçar objetivos, metas, definir ações, agendar compromissos e fazer sua agenda diária, o vendedor não poderá esperar um resultado satisfatório de seu trabalho. Não haverá previsibilidade nos resultados, portanto o primeiro passo é: "Planeje seu trabalho e trabalhe seu plano."

Conhecimento do mercado

Na segunda etapa, o vendedor precisa conhecer o seu cliente e suas necessidades, precisa conhecer o produto que vende e todos os benefícios que o mesmo oferece aos seus clientes, precisa conhecer o mercado, os concorrentes e as tendências em seu setor de atividade. Assim, estará melhor preparado para oferecer aquilo que o cliente precisa, mostrando os benefícios, e superando objeções e eventuais comparações com os produtos concorrentes.

Técnica de vendas

Na terceira etapa estudaremos a técnica de vendas denominada A.I.D.A, que significa: Atenção, Interesse, Desejo e Ação. Veremos que em todo o processo de venda precisamos chamar a atenção do cliente para nossa proposta e para nosso produto. Em seguida apresentar o produto de forma a despertar interesse no cliente, mostrando aspectos que lhe digam respeito e, na fase mais importante, apresentar o produto em termos dos benefícios que este produto poderá trazer ao cliente. Na última fase é preciso observar o momento oportuno para levar o cliente a tomar uma decisão: a decisão de compra, ou "ação".

Enfrentamento de objeções

Esta é uma etapa crítica em que a maioria dos vendedores sente grande desconforto. É quando o cliente começa a apresentar objeções. Muitos vendedores encaram as objeções como uma resistência à sua própria pessoa e reagem inadequadamente nesta fase da venda, principalmente quando estão diante de "clientes difíceis". É preciso aprender a superar as objeções e transformá-las a seu favor.

Fechamento da venda

Esta etapa coroa todo o processo da venda. Se as etapas anteriores forem realizadas adequadamente, o vendedor terá todas as chances de facilmente fechar a venda. No entanto, existe uma serie de dicas que podem facilitar, e muito, a superação desta fase.

Portanto, convidamos a todos os profissionais a conhecerem mais profundamente estas cinco etapas básicas de um processo de vendas e a incorporá-las ao seu dia da dia, para se transformarem em vendedores de sucesso.

Nos próximos dias iremos publicar uma série de artigos para aprofundar estes conceitos. Convidamos os leitores a acompanharem esta matéria.

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A Importância Da Inteligência Emocional Para O Sucesso De Uma Organização

Aliada à competência técnica, o clima organizacional é fundamental para a produtividade de uma equipe.

"Qualquer um pode zangar-se, isso é fácil. Mas zangar-se com a pessoa certa, na medida certa, na hora certa, pelo motivo certo e da maneira certa não é fácil".
Aristóteles

Recentemente prestei consultoria a uma empresa na cidade de Belo Horizonte, que, apesar de ser uma organização extremamente eficiente do ponto de vista da qualidade de seus produtos e do gerenciamento administrativo, está passando por uma grave crise interna que poderá, inclusive, comprometer sua sobrevivência. O ponto chave de sua crise é o "Clima Organizacional". Se as coisas acontecem de maneira adequada no processo de fabricação e entrega dos produtos, então não há problema algum. Mas quando ocorre qualquer problema, esta organização é absolutamente incapaz de gerencias os conflitos gerados por este problema, tanto entre os funcionários, como com os clientes.

Esta administração tem grande dificuldade de comunicação e relacionamento interpessoal com o pessoal de produção. A equipe de vendas tem dificuldade de gerenciar os conflitos com os clientes, tornando uma situação simples em um conflito sério. Não há espírito de equipe, e a motivação é baixa, principalmente quando as coisas dão errado. Resultado, a empresa vivencia uma situação caótica toda vez que ocorre uma "não conformidade" na entrega de seus produtos.

A poucos dias fui convidado para ministrar uma palestra sobre Inteligência Emocional para uma grande organização na cidade de São Paulo, num evento interno desta empresa. Foi interessante perceber o quanto desperta interesse este tema para as organizações e para os profissionais de sucesso. Fiquei feliz em saber que cada vez mais as empresas estão percebendo a importância de desenvolver um clima organizacional adequado e melhorar a inteligência emocional de seus colaboradores.

Atualmente, as empresas de sucesso já perceberam a importância de ter, em seus quadros, profissionais com habilidades comportamentais que vão além das competências técnicas. Sabem que treinar um jovem profissional em conhecimentos técnicos é tarefa relativamente simples, bastando muitas vezes alguns cursos de aperfeiçoamento ou uma pós-graduação. No entanto, encontrar profissionais que tenham perfil empreendedor, sejam bons comunicadores, tenham atitude de vencedores e saibam superar desafios é bem mais complicado.

É comum encontrar, profissionais que apesar de serem extremamente competentes do ponto de vista técnico, encontram grandes resistências nas organizações em que trabalham e também por parte dos clientes. Estes demonstram ter baixa Inteligência Emocional, refletida em sua incapacidade de trabalhar em equipe, dificuldade de comunicação, mau humor freqüente, entre outras limitações comportamentais.

Inteligência Emocional é Fator de Sucesso

Segundo estudos realizados pelo psicólogo Daniel Goleman, autor do livro "A Inteligência Emocional", (Editora Campus/Elsevier, 1995), 90% da diferença entre as pessoas que obtém grande sucesso pessoal e profissional, e aquelas com desempenho apenas mediano, se deve a fatores relacionados a competências comportamentais, mais do que às habilidades aprendidas na escola.

O conjunto destas competências é o que podemos chamar de Inteligência Emocional. Elas têm cinco componentes principais:

  • Auto-percepção – que é a capacidade das pessoas conhecerem a si próprias, em termos de seus comportamentos frente às situações de sua vida social e profissional, além do relacionamento consigo mesmo.
  • Autocontrole – ou capacidade de gerir as próprias emoções, seu estado de espírito e seu bom humor.
  • Auto-motivação – capacidade de motivar a si mesmo, e realizar as tarefas e ações necessárias para alcançar seus objetivos, independente das circunstâncias.
  • Empatia – habilidade de comunicação interpessoal de forma espontânea e não verbal, e de harmonizar-se com as pessoas.
  • Práticas sociais – capacidade de relacionamento interpessoal e de trabalho em equipe.

Com o objetivo de ajudar profissionais a melhorar seu desempenho, vamos apresentar sete competências que são essenciais e poderão determinar o sucesso no desempenho de suas funções, são elas:

1ª Competência Essencial - atitude profissional positiva e empreendedora

A vida de todo profissional é recheada de momentos difíceis, desafios, pressões de todos os lados. O sucesso é o troféu a ser conquistado, e para trilhar o caminho que nos leva ao sucesso, precisamos estar sempre motivados. Mas como nos manter motivados, pessoal e profissionalmente, a despeito de todos os contratempos, dificuldades e pressões de nossa vida cotidiana?

  • Primeiro é preciso ter paixão pela profissão que abraçou. Segundo o Guru de marketing, Mark Albion, professor da universidade de Harvard e autor do livro, "Making a Life, Making a Living", que numa tradução livre significa "tenha vida, ganhe a vida", ele realizou uma pesquisa com 1500 profissionais que obtiveram MBA nas melhores escolas americanas, e os acompanhou durante 20 anos. O resultado de sua pesquisa é impressionante e mostra que aqueles que têm paixão pelo que fazem têm 50 vezes mais chances de ter sucesso profissional.
  • Em segundo lugar é preciso desenvolver a capacidade de motivar a si próprio, mesmo diante de dificuldades e obstáculos profissionais, pois o advogado para ter sucesso precisará assumir riscos e enfrentar dificuldades para superar as etapas necessárias ao desenvolvimento de seu empreendimento.

Você é um profissional Cão, ou um profissional Gato?

O gato é seria aquele profissional habilidoso, que planeja seus passos e foca seus objetivos. O cão seria aquele profissional motivado, com atitude, capaz de defender sua organização a todo custo. O cão se sacrifica até a morte para defender sua casa. O Profissional cão defende sua empresa em qualquer circunstancia e atende seu cliente, o dono, com alegria e motivação a qualquer hora do dia ou da noite. Já o gato, apesar de inteligente e habilidoso, e extremamente acomodado, não tem atitude, é egoísta e não se sacrifica por ninguém.

Talvez o ideal seja que as organizações pudessem contratar uma mistura dos dois profissionais. Um profissional ao mesmo tempo inteligente e habilidoso, como o gato, mas que tivesse atitude, raça e motivação, como o cão. Que fosse capaz de sacrifícios pela equipe e que atendesse o cliente bem independente das circunstâncias. No entanto, se tiver de optar por um dos profissionais, sem duvida o profissional cão é muito mais útil a uma organização, pois ele cativa os clientes, e dá vitalidade à empresa, ao passo que o profissional gato, representa o interesse individual acima do coletivo, representa a acomodação.

2ª Competência Essencial – capacidade de relacionamento interpessoal e trabalho e equipe

Daniel Goleman explicou que a inteligência social é a aplicação da inteligência emocional nas relações interpessoais, ou seja, alguém ser socialmente inteligente significa possuir alto grau de empatia e de consciência social. É preciso compreender os sentimentos dos outros e reagir de forma adequada a esta compreensão. Esta inteligência tem um forte impacto na produtividade dentro da uma organização e como fator de persuasão e convencimento nas relações com os clientes.

3ª Competência Essencial – capacidade de persuasão e comunicação interpessoal.

A comunicação envolve muito mais do que apenas palavras. Na verdade, as palavras representam apenas uma pequena parte de nossa forma de expressão como pessoa. Estudos demonstram que a comunicação não verbal, aquela que se realiza através do tom de voz e da expressão corporal, tem um impacto bem maior na influencia que exerce nas pessoas do que as palavras utilizadas.

A persuasão é um componente específico da comunicação e visa fazer as pessoas agirem apelando não apenas para o seu lado racional, mas também para suas emoções.

4ª Competência Essencial – capacidade de negociação e flexibilidade pessoal.

Em geral as empresas vivem situações de conflitos causados pela própria dinâmica do empreendimento. Por isto, destaca-se a importância que têm a habilidade de negociação, a flexibilidade comportamental para resolver problemas de forma adequada, levando-se em conta o interesse coletivo acima dos interesses individuais para a solução de conflitos.

Como diz o consultor americano William Ury, fundador e diretor do curso de Negociação da Harvard Business School, e considerado um dos maiores especialistas do mundo no assunto, o principal atributo de um bom negociador é ouvir o outro lado e entender quais são seus reais interesses. Esta não é uma tarefa tão fácil, pois normalmente quando as pessoas se envolvem em uma negociação, cada lado fica pensando apenas em seus próprios interesses e problemas.

5ª Competência Essencial – capacidade de inovação e criatividade.

A busca constante de diferenciação profissional, a criação de novos processos de atendimento, descoberta de novas demandas, novas necessidades não atendidas de clientes, são fatores competitivos fundamentais para superar a concorrência. Mas estas inovações só serão possíveis para o profissional que sistematicamente desenvolver sua criatividade e capacidade de inovação criando continuamente mudanças com o objetivo de atender cada vez melhor seus clientes e ocupar espaços de mercados inexplorados.

6ª Competência Essencial – conhecimento de gestão de negócios e de tendências sociais

Atualmente qualquer profissional para ter sucesso precisa desenvolver a capacidade de gerir sua própria carreira, seu negocio e ser uma pessoa atualizada do ponto de vista das situações sociais.

O profissional que não conseguir trafegar facilmente pelos caminhos da internet estará fora dos negócios em futuro breve. Aquele que não estiver atualizado com as tendências sociais, e em novas demandas de sua organização e do setor que ela estiver inserida, perderá oportunidades de crescimento profissional e estará em desvantagem com os profissionais modernos.

7ª Competência Essencial – capacidade de focar e perseguir objetivos.

Como os felinos que têm grande capacidade de planejar sua ações, focar e perseguir objetivos, o profissional moderno precisa desenvolver esta habilidade. Para ter sucesso, é essencial que desenvolva sua capacidade de focar objetivos específicos, que sejam reais e desafiadores, e persegui-los com determinação e persistência. É preciso que saiba encontrar nichos de mercados atraentes, que saiba traçar seus planos e objetivos tanto pessoais como profissional e realizar o planejamento necessário para alcançá-los.

Estas competências apresentadas deverão ser analisadas por cada profissional, fazendo uma auto-avaliação honesta de sua atual condição em relação a cada uma destas habilidades. Uma vez identificada uma falha significativa em qualquer um destes pontos, é preciso começar um programa de desenvolvimento pessoal para criar as condições ideais para o seu sucesso profissional.

Portanto é preciso realizar uma mudança de atitude e de foco na hora de se preparar para enfrentar os desafios da profissão. Qualquer profissional para ser competitivo, precisa incorporar estas sete competências essenciais, além da sua formação técnica, como condição para obterem sucesso profissional.

Ari Lima

Empresário, engenheiro civil, escritor, consultor e especialista em marketing pessoal e gestão de carreira.

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O Vendedor Bem Sucedido – O Planejamento

O planejamento em vendas é a base do trabalho de um profissional bem sucedido. É preciso traçar objetivos e metas profissionais, definir ações, programar compromissos e manter uma agenda diária. Sem um plano de trabalho o vendedor não poderá esperar um resultado satisfatório de seu desempenho, e não haverá previsibilidade em seus resultados, portanto a filosofia básica de um vendedor de sucesso deve ser: "Planeje seu trabalho e trabalhe seu plano".

Fazendo uma analogia com a natureza, poderíamos dizer que existem dois tipos de profissionais: o profissional "Águia", aquele que olha pra frente, enxerga longe, e, assim, pode vislumbrar o melhor caminho a seguir. E o profissional "Avestruz", aquele profissional que vive olhando em torno de si mesmo e tem uma visão de mundo bastante estreita.

O "vendedor Águia", ao olhar para frente, consegue perceber as oportunidades e consequentemente obriga-se a traçar objetivos e metas para alcançá-las. Ao definir seus objetivos, imediatamente sente a necessidade de elaborar um planejamento para conseguir alcançar suas metas.

Já o "profissional Avestruz" tem um foco limitado de percepção. É o tipo de vendedor que em geral acompanha apenas as vendas do dia. Se lhe perguntarem quanto vendeu na semana passada, ele tem dificuldade de se lembrar.

Faça o teste e descubra se você é o um "profissional Águia" ou um "profissional Avestruz". Responda as seguintes perguntas:

1-Quanto vendeu, em Reais, no último mês? E nos últimos três meses?

2-Qual sua média de vendas mensais nos últimos 12 meses?

3-Suas vendas estão estabilizadas? Estão crescendo? Ou estão caindo?

4-Você faz planejamento de vendas trimestral? Mensal? Semanal?

5-Você concilia as metas de vendas com seus objetivos pessoais e profissionais?

6-Você tem o hábito de agendar seus compromissos diariamente?

7-Você tem o habito de fazer um balanço, por escrito, todo inicio de ano para saber se cumpriu os compromissos do ano anterior e em seguida traçar objetivos para o ano que se inicia?

8-Você faz frequentemente um exercício para imaginar como estará sua situação profissional nos próximos 6 meses, 12 meses, 2 anos?

9-Quando define algum objetivo, ou faz qualquer tipo de planejamento você coloca tudo no papel e acompanha os resultados ou suas idéias ficam apenas no plano das intenções?

10-Você acredita que traçar objetivos e elaborar planejamento pode ter conseqüências positivas para sua carreira?

Agora vamos aos resultados:

a-Caso tenha respondido sim a três ou menos questões, significa que você é um "vendedor Avestruz", portanto se quiser ter sucesso profissional precisa mudar urgentemente.

b-Caso tenha respondido sim a mais de três e menos de seis perguntas, você tem boas chances de se tornar um "profissional Águia" caso se esforce um pouco mais para incorporar o planejamento como habito profissional.

c-Caso você tenha respondido a sete ou mais questões, está de parabéns, e provavelmente já está a caminho do sucesso. Você é um "profissional Águia", e caso mantenha sua postura profissional, será sempre um destaque nas empresas onde trabalhar.

Agora vamos elaborar um roteiro que facilite ao vendedor criar o hábito do planejamento e se tornar um "profissional Águia". Sugerimos que cada vendedor siga o roteiro conforme as etapas a seguir:

Etapa 1 – Defina o formato da vida que gostaria de ter e o tamanho do seu sonho, ou seja, seu projeto de vida. Mesmo que este projeto de vida possa ser modificado com o passar do tempo, é necessário ter sempre objetivos maiores para guiar nossas ações de curto e médio prazo. Por exemplo: você pode pretender montar um negócio próprio, construir uma casa ou conquistar um determinado patrimônio.

Etapa 2 – Defina que mudanças pessoais e profissionais você precisará realizar para poder alcançar este projeto de vida. Por exemplo: você pode precisar melhorar sua formação técnica, aprender a se comunicar melhor, fazer um curso de vendas, etc.

Etapa 3 - Elabore um planejamento para obter as condições necessárias para alcançar seu projeto de vida. Por exemplo: matricular-se em um curso, estudar um manual de vendas, etc.

Etapa 4 – Crie o hábito de trabalhar sempre cumprindo um planejamento pré-estabelecido. Por exemplo, defina metas de vendas trimestrais, mensais e semanais em seu trabalho.

Etapa 5 – Faça a agenda de tarefas diárias, crie este hábito.

Etapa 6 - Periodicamente faça o controle de resultados para saber se cumpriu as metas, analise os resultados, faça as correções necessárias e depois realize um novo planejamento.

Etapa 7 – Crie o hábito de trabalhar sempre com prioridades. Execute as tarefas sempre partindo da mais importante para a menos importante. Primeiro realize as tarefas ESSENCIAIS, em seguida aquelas que forem apenas IMPORTANTES, mas não essenciais e, finalmente, realize as tarefas SECUNDÁRIAS.

Acabamos de apresentar o primeiro e fundamental passo para o profissional se tornar um vendedor de sucesso, que é adquirir o habito de incorporar o planejamento às suas atividades profissionais, tornando-se um "profissional Águia". Este hábito ajudará a tornar mais eficazes as suas técnicas de vendas.

Nos próximos dias iremos publicar uma série de artigos para aprofundar estes conceitos. Convidamos os leitores a acompanharem esta matéria.

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O Vendedor Bem Sucedido - Conhecendo O Mercado

A segunda fase necessária para construir uma carreira bem sucedida em vendas é conhecer adequadamente o mercado em que irá atuar.Nesta etapa, o vendedor precisa estudar profundamente todos os aspectos do setor em que está inserido, para conhecer melhor o seu cliente e suas necessidades, conhecer o produto que vende e todos os benefícios que o mesmo pode oferecer, precisa conhecer o mercado, os concorrentes e as tendências gerais do setor. Assim, poderá se preparar melhor para oferecer aquilo que o cliente precisa, saber mostrar os benefícios, superar objeções e eventuais comparações com os produtos concorrentes.

Inicialmente é necessário buscar respostas para as seguintes perguntas:

  • Qual o perfil de seu cliente ideal?
  • Quais são as principais necessidades e expectativas destes clientes em relação ao produto que você vende?
  • Quais são os principais produto que você vende?
  • Quais são as principais qualidades destes produtos que podem satisfazer necessidades e representam benefícios reais a estes clientes?
  • Quais são seus principais concorrentes?
  • Quais são seus diferenciais em relação aos concorrentes em termos de atendimento, qualidade nos produtos, condições de vendas, pontualidade, preço e outros aspectos fundamentais aos clientes?
  • Existem oportunidades não exploradas em seu setor de atividade?
  • Quais são as tendências do setor para os próximos meses? E para os próximos anos?

A seguir, vamos detalhar melhor cada aspecto necessário ao cumprimento desta fase.

O Perfil do cliente ideal

O vendedor precisa fazer um levantamento de informações, em sua empresa, para identificar o perfil sócio-econômico de seus melhores clientes. Estes "clientes ideais" são aqueles clientes cujas necessidades e desejos podem melhor se atendidos pelos seus produtos. Tentar vender produtos inadequados ao perfil de um cliente pode tornar-se um exercício de frustração, por isto o vendedor precisa conciliar as qualidades e benefícios que seus produtos oferecem com as necessidades e desejos de seus clientes.

Portanto é necessário conhecer a que classe social pertence seu cliente ideal, sua faixa de idade, grau de escolaridade, sexo, local onde mora preferencialmente, gostos, estilo de vida, etc.

Necessidades dos clientes

Cada cliente tem um conjunto de necessidades que precisam ser atendidas, por isto é fundamental conhecer o perfil de seus clientes. Alguns clientes procuram em determinado produto o atendimento de necessidades como preço ou prazo de entrega apenas. Outros clientes buscam, através dos produtos, conquistarem status social ou mesmo realização espiritual. Alguns buscam melhorar relacionamentos, e outros apenas atender necessidades básicas. Conhecer as necessidade reais dos clientes e a forma como seus produtos poderão satisfazê-las é a chave para realizar vendas.

Conhecimento do produto

Alguns vendedores acham que podem se tornar profissionais de sucesso vendendo produtos que desconhecem, mas estão enganados. Conhecer profundamente os produtos que comercializam, não apenas em seus aspectos técnicos, ou seja, os atributos, mas principalmente em relação aos benefícios é essencial.

Em geral, os clientes não compram produtos, mas o que os produtos fazem por elas. Quando alguém compra um carro, certamente esta buscando conquistar algo através deste produto. Pode ser status, segurança, ou apenas a possibilidade de se transportar, simplesmente. É preciso descobrir o que busca aquele cliente em particular e procurar atender suas necessidades.

Quais são seus principais concorrentes

Toda empresa tem um conjunto de outras empresas que competem no mercado pelos mesmos clientes, estes são seus concorrentes. É preciso conhecer profundamente os concorrentes, e descobrir sua forma de atuação, sua política de preços, sua maneira de atender clientes e a qualidade de seus produtos entre outras informações.

Ter conhecimento destes aspectos sobre os concorrentes possibilitará uma grande vantagem competitiva, pois permitirá que o vendedor se adapte para melhorar o atendimento e oferecer um diferencial que possibilitará conquistar os clientes na competição com os concorrentes.

Oportunidades e tendências de mercado

Finalmente, é preciso que o vendedor seja um profissional antenado com as tendências de mercado, que perceba com antecedência as mudanças comportamentais dos clientes, que esteja atualizado e possa propor aos futuros fregueses novos produtos ou novas formas de utilizar os mesmos produtos segundo as tendências e mudanças de comportamentos sociais.

Sugerimos que o vendedor procure responder as questões anteriormente formuladas dentro do contexto de seu setor de atividade e de sua empresa para melhor se preparar frente aos desafios de sua profissão. Para ser um vendedor de sucesso é fundamental conhecer profundamente seu mercado.

Nos próximos dias iremos publicar uma série de artigos para aprofundar estes conceitos. Convidamos os leitores a acompanharem esta matéria.

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O Vendedor Bem Sucedido - Técnica De Vendas

Na terceira etapa para construir uma carreira de vendedor bem sucedida, estudaremos a técnica de vendas denominada A.I.D.A, que significa: Atenção, Interesse, Desejo e Ação. Veremos que em todo o processo de vendas, inicialmente é preciso chamar a atenção do cliente para nossa proposta e nosso produto. Em seguida deve-se apresentar o produto de forma a despertar interesse no cliente, mostrando aspectos que lhe digam respeito e, na fase mais importante, é necessário apresentar o produto em termos dos benefícios que este poderá trazer ao cliente. Na última fase é preciso observar o momento oportuno para levar o cliente a tomar uma decisão compra.

É inegável a eficácia da técnica AIDA, no entanto, muitos vendedores desconhecem este método e deixam de utilizar este estilo de vendas vitorioso. Por isto, vamos apresentação esta antiga formula de vender produtos, serviços, idéias, jornais e até programas de TV.

Este método é uma forma de abordagem que utiliza uma seqüência lógica de ações, com o objetivo de preparar gradativamente o cliente potencial para receber, de maneira adequada, a mensagem de venda e tomar uma decisão de compra no momento certo.

Se observarmos melhor, perceberemos que a maioria das propagandas de televisão, jornais, rádio e revistas de sucesso, utilizam esta técnica com pequenas variações. Por isto, vamos destacar a seguir as quatro fases desta técnica necessárias a uma venda bem sucedida.

·Atenção – Esta é a primeira fase, como numa manchete de jornal o objetivo é chamar a atenção do cliente para nosso produto, proposta ou idéia, fazendo com que uma pessoa concentre-se no assunto que queremos expor. Normalmente as manchetes de jornais fazem isto: chamam atenção com frases de efeito, para algum aspecto relevante de uma noticia, fazendo com que a pessoa que estiver passando por uma banca de revista, por exemplo, se detenha na manchete e queira adquirir o jornal para ler o conteúdo da matéria. No caso do vendedor, é preciso que ele crie algum atrativo ou diferencial para chamar a atenção do cliente para sua proposta ou produto.

·Interesse - Voltando ao exemplo do jornal, se a manchete chamou a atenção do leitor, ele certamente vai parar na banca e se deter para ler um trecho da noticia e matar a curiosidade sobre a manchete do jornal. Normalmente esta fase é apresentada no primeiro parágrafo da notícia, para reforçar a mensagem e despertar interesse. No caso do vendedor de um produto ou serviço, ele pode chamar a atenção do cliente com uma frase de efeito, mas em seguida precisa ter alguns argumentos para mantê-lo interessado e poder apresentar seu produto ou sua proposta.

·Desejo – Nesta fase o objetivo é despertar o desejo do cliente em adquirir o produto. Numa apresentação de vendas é possível despertar o desejo apresentando o produto ou serviço em termos de seus "benefícios", que é a chave de uma venda. Benefício é aquilo que o produto fará pelo cliente, e não seus aspectos técnicos. Por exemplo, pouco importa ao cliente com quantos tijolos foram feitos um prédio de apartamentos, qual a metragem quadrada do imóvel, a espessura das paredes e outros aspectos técnicos.

O que poderá despertar interesse e desejo de compra no cliente, é o benefício que ele obterá ao comprar aquele imóvel, seu design de interior, a praticidade do espaço, a disposição dos cômodos, o conforto, a beleza, e outros aspectos que são considerados valor pelo cliente. Neste caso, é preciso conhecer suas necessidades, carências e fazer a apresentação de vendas, mostrando que o produto é o meio para o cliente atender aquelas necessidades, ou seja, seu sonho de consumo.

·Ação – Finalmente a ultima etapa, a ação. Se as três primeiras etapas foram realizadas de maneira adequada, a etapa da ação, ou seja, assinar o contrato, ou tirar o pedido, será uma conseqüência. No entanto, é preciso que o vendedor esteja sempre atento aos sinais de compra do cliente, pois no momento em que este emitir algum sinal de compra, o vendedor deve estar preparado para solicitar o pedido ou propor a assinatura do contrato. Enquanto o cliente não emitir sinais de compra, significa que ele ainda encontra-se na fase do interesse ou do desejo, e por isto ainda não está preparado para responder positivamente a uma proposta de venda.

Desta forma, sugerimos que todos os vendedores de produtos, serviços ou idéias, se preparem de maneira adequada, e utilizem o método AIDA, passo a passo. Façam um planejamento de cada etapa, e principalmente, levem em conta a realidade do cliente que pretendem vender, sua expectativas, necessidades e desejos.

Nos próximos dias iremos continuar publicando uma série de artigos para aprofundar estes conceitos. Convidamos os leitores a acompanharem estas matérias.

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Inteligência Emocional E Poder Pessoal

Introdução

Os conceitos de inteligência, de poder pessoal e de competência profissional vêm sofrendo grandes mudanças nos últimos anos. Em passado não muito distante, as organizações avaliavam seus funcionários buscando principalmente descobrir suas competências técnicas e o QI, quociente de inteligência. Eram critérios objetivos, e serviam de base para contratações, promoções e dispensas. No entanto, a realidade das organizações tem demonstrado, cada vez mais claramente, que estes critérios estão superados e que os comportamentos relacionados à inteligência emocional são os grandes responsáveis pelo sucesso e o desempenho superior dos profissionais.

Inteligência emocional e o poder pessoal estão intimamente relacionados. Anteriormente, o poder de uma pessoa estava vinculado ao seu cargo, aos seus recursos financeiros, ao seu poder de coação junto às pessoas de seu relacionamento. Nas organizações, atualmente, um chefe que detenha o poder mas não disponha de recursos pessoais como: capacidade de liderança, de comunicação erelacionamento interpessoal, estabilidade emocional, poder de persuasão e capacidade de trabalhar em equipe, dificilmente conseguirá utilizar este poder de forma útil para sua empresa. Todos estes fatores comportamentais citados estão relacionados à inteligência emocional.

Atualmente, tanto na vida pessoal quanto na profissional, o poder pessoal de alguém, emana muito mais de sua capacidade de convencer, persuadir, se relacionar, liderar e negociar, superar dificuldades e se motivar do que o cargo que ocupa, de seus recursos financeiros ou de seu poder de coerção.

A sociedade atual não aceita mais a imposição e a violência moral. O tempo do capataz já passou a despeito de alguns "chefes" se recusarem a aceitar o fato. Hoje, a lei do assedio moral é uma realidade e os "lideres" que não respeitarem seus colaboradores estarão sujeitos às penas da lei, além de prejudicarem suas organizações por conduzirem equipes desmotivadas e pouco produtivas.

Tendo em vista esta nova realidade, vamos apresentar um programa para desenvolver tanto a inteligência emocional quanto o poder pessoal, pois a chave deste poder se encontra dentro de cada um de nos e pode ser utilizada para alcançar sucesso. Cada pessoa tem os recursos necessários para superar todos os obstáculos e limitações pessoais, vencer os desafios e ter sucesso.

O sucesso não é um acidente de percurso, ele não ocorre por acaso. A não ser aqueles felizardos que acertam sozinhos na loteria, a maioria das pessoas que alcançaram o sucesso tiveram determinados padrões de comportamentos que, juntos, contribuíram definitivamente para construir esta realidade em suas vidas.

Vamos apresentar a seguir, as 7 chaves do poder pessoal que, se desenvolvidas adequadamente, criarão uma grande força a ser utilizada de maneira útil para alcançar sucesso, tanto na vida pessoal como no plano profissional. Estas 7 chaves do poder pessoal são:

Chave numero um: Paixão

Pesquisas demonstram que quem trabalha no que gosta, ou seja, quem tem paixão pelo que faz, possui 50 vezes mais chances de ficar milionário. Este é apenas um critério, mas demonstra que quando estamos realizando algo que nos desperta grande paixão, todo nosso organismo, corpo e mente, se unem numa grande energia, e nos impulsionam de uma maneira poderosa rumo aos nossos objetivos. Por isto, é fundamental desenvolvermos sempre uma grande paixão nos projetos em que estivermos envolvidos.

Chave numero dois: Crenças

O segundo diferencial das pessoas de grande poder pessoal são suas crenças. Estas pessoas acreditam em si de verdade. Elas acreditam que podem expandir e superar seus limites. Muitos atletas conseguiram feitos notáveis por acreditarem que podiam realizar determinadas façanhas que a maiorias das pessoas acreditavam ser impossíveis.

Existe um ditado que diz: "A fé remove montanhas". Esta é uma metáfora, mas também é uma expressão bastante verdadeira. Quando acreditamos, de verdade, criarmos as condições para realizar o que muitos julgam impossível.

Por isto, no desenvolvimento deste trabalho, iremos ensinar como desenvolver as crenças para construir o poder pessoal e criar as condições para alcançar o sucesso.

Chave numero três: Estratégias

Estratégia é uma forma de organizar nossos recursos para criar as condições de sucesso. Não basta apenas ter grande paixão profissional, crença e fé, além de outros recursos pessoais, se não conseguimos organizar estes recursos de maneira planejada para alcançar os objetivos.

Existem diversas formas de organizar nossos recursos e, inclusive, de modelar as estratégias de pessoas de sucesso para desenvolvermos poder pessoal. Iremos apresentar os caminhos para elaborar estratégias de sucesso.

Chave numero quatro: Valores

Valores são princípios que orientam nossa vida. Cada um de nós tem um conjunto de valores, princípios, verdades éticas e morais pelas quais nos sentimos orientados para defender e buscar.

Quanto melhor for nossa formação familiar, melhores são nossos valores. Muitas vezes serão estes valores que nos darão forças para superar dificuldades e agüentar sacrifícios para alcançar nossos objetivos. Pessoas que têm valores pessoais fracos, são propensas a desistirem facilmente ao primeiro sinal de dificuldade, já as pessoas com fortes valores éticos e morais se sentem compelidas a defenderem estes valores em qualquer circunstancias.

Chave numero cinco: Motivação

A motivação é a energia necessária a realização de nossos sonhos e objetivos. Ela é o combustível e precisa ser reabastecida continuamente. No entanto, a motivação esta relacionada a todos os fatores anteriormente citados. Quando temos grande paixão por uma atividade e quando temos também grande crença, automaticamente nos sentiremos motivados. No entanto, existem diversas formas e mecanismos para mantermos nossa motivação positiva nos momentos de dificuldade.

Chave numero seis: Relacionamentos

Capacidade de se relacionar de bem em sua vida pessoal e no trabalho, trabalhar em equipe, construir uma networking ou rede de relacionamentos, aprender a influenciar pessoas, todas estas tarefas são essênciais para quem quer desenvolver o poder pessoal e alcançar sucesso.

Existem diversas técnicas para melhorar o relacionamento interpessoal, e esta é certamente uma das chaves mais importantes do poder pessoal. Saber desenvolver empatia, conhecer os aspectos que cativam e influenciam outras pessoas e saber evitar crises interpessoais serão essenciais para desenvolver o poder pessoal.

Chave numero sete: Comunicação

A base deste trabalho é a comunicação. Tanto a comunicação interpessoal, quanto a comunicação consigo mesmo. Portanto a principal chave para o poder pessoal será a comunicação. Neste trabalho iremos conhecer os fundamentos da comunicação, as formas de desenvolvê-la e como utiliza-la para influenciar positivamente a si mesmo e também outras pessoas.

Acabamos de apresentar as 7 chaves para desenvolver o poder pessoal, a inteligência emocional e, em conseqüência, alcançar o sucesso, tanto pessoalmente quanto profissionalmente. Iremos, nos próximos dias, publicar uma serie de artigos para aprofundar estes conceitos e para permitir que qualquer pessoa que se interesse por este tema, tão fundamental em nossas vidas, possa desenvolver estes conceitos, melhorando sua inteligência emocional e criando um grande poder pessoal.

Ari Lima

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O Vendedor Bem Sucedido - Enfrentando Objeções

Durante um processo de vendas, pode chegar um momento em que o vendedor sente que está no lado oposto ao seu cliente, é quando este começa a apresentar objeções, mostrar resistência ao seu produto ou pedir muitos esclarecimentos. Esta é uma etapa crítica em que a maioria dos vendedores sente grande desconforto. Muitos profissionais encaram as objeções como uma reação à sua própria pessoa e reagem inadequadamente nesta fase da venda, principalmente quando estão diante de "clientes difíceis". Mas não deveria ser assim, é preciso aprender a superar as objeções e transformá-las a seu favor.

Em primeiro lugar o vendedor precisa entender os motivos que levam o cliente a agir desta forma. Deve se colocar no lugar do cliente e tentar entender o que se passa em sua mente. Agindo assim, provavelmente o vendedor irá perceber as aflições por que passa o cliente. Ao analisar a situação do ponto de vista do cliente, o vendedor perceberá que, o que a maioria dos clientes buscam nesta fase da venda é uma melhor orientação por parte do vendedor. Eles precisam sentir confiança e também ter a certeza de que o produto, de fato, irá atender suas necessidades a um preço justo.

Muitos vendedores ficam impacientes e até nervosos com o excesso de perguntas e objeções levantadas pelos clientes e acabam comprometendo o processo de vendas. No entanto, deveriam utilizar este momento para aprender mais sobre o cliente e suas necessidades e usar este fator a seu favor, criando as condições para a realização de uma venda bem sucedida.

O objetivo da maioria dos clientes quando apresenta objeções é convencer-se de que o produto oferecido é de fato a solução do problema que está tentando resolver. Por isto, vamos apresentar uma serie de dicas para ajudar o vendedor no processo de superar objeções.

·Dica 1 – A atitude do vendedor diante da eventual objeção poderá influenciar positivamente ou negativamente o cliente.

·Dica 2 – O vendedor nunca deve envolver-se emocionalmente com o cliente ou com o estado de espírito deste. Muitas vezes o cliente pode estar agitado ou nervoso e, por isto, o vendedor deve manter-se calmo para ajudar a tranqüilizar o cliente.

·Dica 3 – O vendedor nunca deve encarar as objeções ao produto como objeções a ele mesmo. Muitas vezes o cliente demonstra insatisfação com a cor de um produto, por exemplo, mostra sua decepção com aquele aspecto e o vendedor, desavisado, pode achar que esta insatisfação é com ele, vendedor.

·Dica 4 – Uma coisa que poucos vendedores sabem, é que em muitos casos a objeção é positiva, pois demonstra interesse do cliente pelo produto. Quando um cliente não gosta de um determinado produto a tendência é que fique indiferente a ele, por isto quando questiona excessivamente o produto, este cliente pode estar na verdade querendo mais esclarecimentos para se sentir seguro e realizar a compra.

·Dica 5 - Vá com calma, ouça o cliente atentamente, analise suas dúvidas e procure ajuda-lo no processo de esclarecimentos.

·Dica 6 – Faça a pessoa tornar a objeção específica. O cliente pode dizer simplesmente que o produto não serve para ele e o vendedor, neste caso, deverá perguntar em qual aspecto, especificamente, o cliente acredita que o produto não lhe atende.

·Dica 7 - Seja honesto com o cliente, não minta para tentar superar uma objeção.

·Dica 8 – Quando o cliente levantar uma objeção, identificando uma fraqueza no produto, destaque outras virtudes e fatores compensadores naquele produto.

Tendo em vista todos estes argumentos, podemos presumir o seguinte: em geral, as objeções demonstram interesse do cliente pelo produto e que este cliente precisa de mais informações para se convencer de que aquele produto irá atender suas necessidades. Também é importante o vendedor saber que sua atitude, tranqüilidade e segurança ao enfrentar as objeções serão fundamentais para superá-las diante do cliente.

Concluímos que todo vendedor deveria se preparar adequadamente para as eventuais objeções e entender que estas fazem parte normal de qualquer processo comercial sendo, em geral, um sinal positivo de interesse do cliente pelo seu produto.

Nos próximos dias iremos continuar publicando artigos para aprofundar estes conceitos. Convidamos os leitores a acompanharem estas matérias.

Ari Lima

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O Vendedor Bem Sucedido – Argumentos Diferentes Para Clientes Distintos

Um erro muito comum entre os profissionais de venda é tentar utilizar o mesmo tipo de argumentos e abordagem com todos os clientes. Evidentemente que este método de vendas só obterá sucesso com algumas pessoas e fracassará com outras. Clientes diferentes se sensibilizam com argumentos diferentes e, portanto, precisam de uma comunicação distinta para serem persuadidos. Para obter sucesso, o vendedor precisará desenvolver duas qualidades básicas: sensibilidade para perceber com que tipo de cliente está lidando e flexibilidade para adaptar sua argumentação ao estilo deste cliente.

Basicamente, existem três tipos de pessoas com relação à forma como captam e organizam sua percepção de mundo. Existem as pessoas visuais, as auditivas e as sinestésicas. Quando um vendedor estiver realizando uma apresentação de vendas a um cliente visual e utilizar argumentos puramente auditivos, certamente terá dificuldades de sensibilizar esta pessoa. Da mesma forma, se estiver argumentando com palavras, expressões e exemplos visuais para um cliente sinestésico, vai ter dificuldade para se fazer entender e persuadir este cliente.

Como dissemos, todas as pessoas têm determinada especialização psicológica na forma com compreendem e percebem o mundo. Existe um ditado popular que afirma: "É preciso ver para crer". Para as pessoas visuais, esta expressão é literalmente verdadeira. Só após verem de fato o produto e observarem todos os seus detalhes visuais é que conseguirão tomar a decisão de compra. O mesmo raciocínio também vale para os clientes auditivos e sinestésicos.

Vamos apresentar melhor os três tipos de clientes, a maneira como se comunicam e a melhor forma para sensibilizá-los.

Clientes Visuais

O primeiro tipo de clientes que vamos apresentar são os clientes visuais, ou seja, aqueles clientes que percebem melhor o mundo através de imagens. Tente agora identificar algumas pessoas de seu relacionamento que são visuais, ou lembre-se de clientes que já atendeu e que pertencem a este grupo particular de pessoas.

As pessoas visuais geralmente utilizam expressões que traduzem sua forma de pensar. Quando elas dizem "o dia está brilhante", certamente estão expressando simbolicamente a forma como percebem o dia, ou seja, estão visualizando imagens brilhantes e claras daquele dia. Em geral, as pessoas visuais costumam incluir, inconscientemente, em suas conversas habituais, expressões e palavras como: "o dia está azul", "deixa eu te mostrar uma coisa", "a situação está preta", e "é preto no branco", entre outras palavras e frases que demonstram a forma como organizam seus pensamentos.

Para se comunicar mais facilmente com estas pessoas, é preciso incluir os mesmos tipos de expressões e argumentos visuais que elas utilizam. No caso de clientes, além de se comunicar com eles em sua linguagem preferencial o vendedor terá de demonstrar seus argumentos através de imagens, pois assim conseguirá sensibilizá-lo mais facilmente.

Clientes Auditivos

As pessoas que percebem o mundo através de argumentos e metáforas auditivas, que precisam "ouvir para crer" são os chamados clientes auditivos. Para estas pessoas, ouvir distintamente uma argumentação é mais importante do que ver a imagem da mesma. A imagem não é tão importante para estes clientes, mas a maneira como são proferidas, o som e as palavras utilizadas na argumentação são fundamentais.

Na venda de um produto, por exemplo, este tipo de cliente vai preferir ouvir detalhadamente os argumentos relacionados aos benefícios que o produto irá lhe trazer do que propriamente ver o produto. Estas pessoas utilizam,habitualmente, expressões como: "ouça aqui uma coisa", "deixa eu te contar...", "preste atenção no que estou dizendo", "me fala um coisa", e diversas outras expressões que simbolizam como é sua forma de expressar uma idéia ou pensamento.

Clientes Sinestésicos

O terceiro grupo de clientes são aqueles que se comunicam e percebem o mundo preferencialmente através do sentido tátil. São as pessoas que precisam tocar o produto, vesti-lo ou experimentá-lo para se sentirem seguros e tomar a decisão de compra.

Pessoas sinestésicas utilizam expressões e palavras em sua comunicação que refletem esta forma de perceber o mundo. Normalmente falam utilizando frases e palavras como: "estou sentindo um peso em minhas costas", "a barra está pesada", "a coisa vai esquentar", "fica frio", "estou me sentindo leve depois desta notícia", e outras expressões que identificam sentido tátil.

Para vender a estes clientes, o vendedor deve procurar facilitar o acesso destas pessoas ao produto, fazê-los tocar o produto, experimentá-lo ou senti-lo em suas mãos.

Como dissemos anteriormente, para se comunicar adequadamente com todos os tipos de clientes e se tornar um vendedor de sucesso existem duas qualidades que são fundamentais para qualquer profissional. É preciso desenvolver a sensibilidade para perceber com qual tipo de cliente está lidando e também a flexibilidade necessária para se adaptar às circunstancias e se comunicar eficazmente com cada tipo de cliente.

  • Sensibilidade – é necessário que o vendedor comece a prestar atenção ao comportamento de cada cliente, observando sua linguagem, as expressões que utilizam, a forma como processa as informações para distinguir com qual tipo de cliente está lidando naquele momento.
  • Flexibilidade – após perceber qual o tipo de cliente está tratando o vendedor precisará desenvolver uma comunicação adequada àquele cliente, acompanhando sua linguagem e sua forma de se expressar e compreender o mundo.

Aprender a utilizar argumentos diferentes para tratar com clientes distintos é a melhor forma que tem um vendedor para obter sucesso num processo de vendas, pois assim os clientes conseguirão entender e se sensibilizar com a argumentação do vendedor, visto que este consegue adaptar sua linguagem à forma de compreensão da cada grupo diferente de clientes.

Nos próximos dias continuaremos publicando uma série de artigos para aprofundar estes conceitos. Convidamos os leitores a acompanharem esta matéria.

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